Neste domingo, morreu o provocador antropólogo francês, que debruçou-se nas novas “tribos da modernidade”: cientistas e burocratas. Entre o rigor e a fantasia, a física e a ecologia, ele propôs olhar o planeta além das amarras antropocêntricas
Ocidente forçou separação entre ser humano e natureza. Mas, cada vez mais, o clima, os vírus, algoritmos e sensores parecem tirar protagonismo de nossa espécie. Como pensar um conceito mais amplo de cidadania, além da humana, para coabitar o mundo?
No pensamento do antropólogo, chaves para entender a crise civilizatória e a urgência de transformar a relação com o planeta. Em seu cerne, a ideia de Gaia como sistema complexo formado pela geosfera, biosfera, antroposfera e tecnosfera