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Ensaio da escritora argelina Louisa Yousfi, em pré-venda pelas editoras Autonomia Literária e GLAC, inspira-se na obra de escritores dissidentes e revolucionários para desafiar a hegemonização do imperialismo cultural. Sorteamos dois exemplares
Novo massacre em escola é sintoma de uma sociedade enferma. Agora, proliferam análises superficiais: bolsonarismo, educação frágil, jogos virtuais… É preciso entender as causas em todas as suas dimensões. A tarefa será árdua
Livro analisa a redução do indivíduo moderno à uma engrenagem, como no caso do horror nazista. Assim, pessoas sujam as mãos – e mantêm-se inocentes. Nesta nova face do conformismo, o “fazer se torna variante da passividade”
Em meio à contagem de votos, recebo a ligação: “E agora, vô? O que será desse país? O que fazer?” A comunicação é difícil e ambos estávamos muito comovidos. Mas ele estava na rua… e seu desespero se converteu em minha esperança
Carros engolem a cidade – e, também, o meu equilíbrio sobre duas rodas. Após a colisão, a queda inevitável. Covarde, o motorista foge. Sou mais uma estatística de atropelamento na ciclofaixa, e vá lá, da barbárie diária de um país desgovernado
Numa tarde de 1937, cidade basca era dizimada. Aviões despejaram toneladas de bombas. Objetivo: inaugurar nova lógica de guerra, em que ninguém está a salvo e a barbárie busca suplantar ideias e resistências. Por que recordá-la hoje?
Há algo de banal no crime que completa um mês. Ele expressa, além da milícia, uma brutalidade típica do Brasil: a que descarregamos uns contra os outros, por incapazes de fazer, da nossa raiva, impulso para mudar uma sociedade hedionda
Num exercício de análise de caráter, Maria Rita Kehl mimetiza a fala do assassino de Moïse. Trama hedionda de seu possível discurso revela um tipo conhecido: o escravocrata neoliberal. “Queria que eu fizesse o quê? Não sou coveiro, pô”
De onde saiu tamanha desgraça? Entre balas e valas, choro e chumbo, de frente ao mito rinchador, estamos sem mar (ou paz) à vista. No mais, nada presta. Quatro peças curtas sobre o horror mal-ajambrado que reina
Razão, Ciência e Mercado: esses elementos, representados em cada um dos apresentadores do podcast de Piauí, estão enfraquecidos e não apontarão saída contra a ultradireita. Enfrentá-la exige encontrar outros caminhos
No século XIX, ele já havia descrito a alienação – um fenômeno que se agigantou e agora nos oprime como nunca. Talvez dissesse, diante do capital contemporâneo: “Corporações querem espoliar nossos cérebros, mas podemos retomar o controle”
Num evento acadêmico, obra de Carl Schmitt, o “filósofo nazista”, torceu narizes. Goste-se ou não dele, suas análises sobre o poder seguem afiadas. O que isso diz sobre o rechaço a ambiguidades? E àqueles que nos obrigam a pensar o que preferíamos esquecer?
Haveria uma psicanálise popular? Isso importa? Afinal, a criação de Freud é um palco de disputas políticas e sociais. Nem revolucionária, nem elitista por natureza – mas aquilo que escolas, instituições e coletivos fizerem dela. Aí estão a chave (e o incômodo) para entendê-la…
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