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Como responder à pergunta de uma criança em pandemia? A paralisia causada pelo medo e pela espera, num sistema que cria desejos e vende a saciedade, só será superada por uma revolução afetiva. “Não, filho, no capitalismo não há futuro”
Agora, está clara a importância do trabalho ligado à Vida. Cuidado, Culinária, zelo pela Casa. Afetos. O que o feminismo argumenta. O que o capital despreza e não quer remunerar. Oxalá saiamos da crise subvertendo a lógica da mercadoria
O pensamento cartesiano-patriarcal — mesmo de esquerda — condena o populismo. Para ele, o afeto é algo “afeminado” e o jogo político é sempre bruto: uma disputa pelo poder onde a desconfiança e as disputas devem imperar
Em tempo de sensibilidades afloradas, emoções ocupam centro da política. Grupos primitivos porém hábeis em manipulação de afetos, como o MBL, tentam emergir
“Pela coragem do encontro com o outro qualquer que seja / esse outro contanto que potencialize a vida a vida a vida / a vida a vida”
Um relato singular sobre o valor afetivo das coisas, a maneira que escapa ao controle de qualquer forma de medição e de como isso é a chave para compreender e combater o capitalismo atual
Por Bruno Cava, no Quadrado dos Loucos
Silvia Federici convida a ir além de Marx. Ecos de Machado e as portas entreabertas do Brasil. Polêmica: Mariana Mazzucato num beco sem saída. A lógica do sacrifício social que sustenta Bolsonaro. Leia os textos publicados em Outras Palavras nesta sexta-feira
Menosprezo do filósofo pelos direitos das mulheres e pelo papel da reprodução foi mais que um acidente de percurso, diz ela. E acrescenta: marxismo tem muito a aprender com a crítica feminista à alienação e ao “progresso”
Moralista? Racista? Rendido às elites? Frente a polêmicas, célebre escritor parece olhar-nos, ainda hoje, com sarcasmo. O Bruxo do Cosme Velho (e sua radicalidade crítica) mora nos detalhes — e suas narrativas desvelam o obsceno dos poderosos