Há três décadas, Brasil curvava-se ao TRIPS, acordo da OMC que regulamentou propriedade intelectual para garantir fartos lucros à Big Pharma. É hora de enfrentar seus efeitos, se quisermos reverter devastação na indústria nacional e garantir mais remédios à população
Em escrito histórico, ex-diretora de Farmanguinhos aponta: no século XX, enquanto potências suspendiam proteções patentárias na Saúde para impulsionar a indústria, Brasil manteve fraca política de P&D. Caminhos para superar dependência ainda são viáveis
Impostas por um tratado da OMC durante a onda neoliberal dos anos 1990, elas encarecem remédios e tecnologias sanitárias e dificultam o trabalho da Saúde Pública no Sul Global. Por que não dar um basta em sua existência?