Diálogo improvável sobre tortura

— É por causa do comunismo do futuro ou da corrupção do passado? — Uma coisa tem a ver com outra. — Então se justificariam métodos violentos? “Não matarás” é menos importante que “Não roubarás”?

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Por Priscila Figueiredo | Imagem: Fernando Botero

– Você sabe o que é tortura?

— Tortura?, por que você pergunta isso? Ah porque ele já falou daquele torturador, defende a tortura, ah sei… mas ele não fala sério.

— Se não fala sério, fala brincando, certo?

– Certo.

– Então por que falar brincando? E mais de uma vez? O que ele pretende defendendo isso só por brincadeira? Por que gastar tempo com uma coisa tão pouco importante neste momento?

– Porque o pessoal fala mal de militar, e ele provoca.

– Mas o vice dele, aquele general, creio que falou a sério quando justificou o uso de tortura durante o regime militar dizendo que o país estava em guerra…

– Sim, por causa disso, estava em guerra.

– É como ele justifica o uso desses métodos. Mas então há um momento em que eles falam sério?

– Exatamente, nesse caso.

– Então eles consideram a tortura ao menos em certas circunstâncias.

– Sim, em certas circunstâncias.

– E como dizer então que uma pessoa, quando elogia esse método ou reconhece a validade dele em certas situações, está apenas brincando quando o defende sem explicitar essas situações? Seja como for, nem mesmo em guerras esse procedimento não é válido, sabia?

– Não estou entendendo, está um pouco confuso.

– Seu candidato confessou numa entrevista certa vez, em pleno regime democrático: “Você sabe que defendo a tortura”, sem especificação ou restrição, como quem diz “defendo sempre a tortura”, e continuou dizendo que um parlamentar, colega seu, deveria ser posto no pau-de-arara. Nesse momento então o país não estava em guerra, e ele era entusiasta do método.  Em tempos de paz ou de guerra, parece que ele defende a tortura. Por que não continuará a pensar assim agora? Há muitos sinais disso.

– Ele disse isso no passado. Não é justo julgar alguém pelo passado que teve.

– Sim, mas ele me parece em paz com seu passado. Ou não? Em algum momento ele manifestou arrependimento por ações que fez ou palavras que disse? Num passado menos remoto que o que mencionei, Bolsonaro defendeu a ação de grupos de extermínio na Bahia – e, além de assassinarem, eles praticam a tortura. E hoje em dia – ele pensaria algo muito diferente disso?

– Não sei, pergunta pra ele.

– Não, não é uma curiosidade pessoal propriamente; ela diz respeito a algo pertinente a toda a sociedade, e ele, caso não concorde com seu próprio passado, deveria fazer publicamente um mea-culpa em relação a isso.

– É pertinente ao povo dos direitos humanos, e aos bandidos que eles defendem…

– Olha, esse “bandidos”…  Você acha que em situação de guerra esse método seria justificável, embora seja proibido pela mais importante convenção internacional sobre conflitos bélicos? Uma Convenção de Genebra estabelece desde 1929 que prisioneiros devem ser tratados com humanidade e, em vista disso, proscreve a tortura.

– É, mas essas leis não deviam valer pras colônias deles, né? Os europeus não eram bobos. Bem, mas, sem dúvida, mesmo nessas situações.

– Olha, vamos nos ater à racionalidade dessas leis, feitas num momento de horror da humanidade consigo mesma. De fato, elas não pareciam valer para as ocupações coloniais ainda ao longo do século 20 ou quando na reação às lutas de libertação colonial, como na Argélia…. Mas, para você, pelo jeito, essa regulamentação não faz sentido em nenhuma guerra. E faria em “tempos de paz”?

– A tortura às vezes é o único recurso que se tem para fazer o inimigo confessar e delatar outros inimigos; para evitar que ele cause estragos a toda uma sociedade. Tortura-se ou mata-se um punhado de gente para evitar que milhões padeçam depois. É preventivo e, em comparação, vem a ser um mal menor.

– Você já ouviu relatos de pessoas torturadas? Já ouviu algumas dizerem que inventaram informações simplesmente porque não sabiam nada daquilo que se dizia que sabiam?

– Alguns casos podem ser, não é a maioria.

– Há muitos que não dizem nada: “Você fala ou te matamos/eles mataram Évelyne/ Évelyne não disse nada”.

– Que é isso?

– Versos de um poeta marroquino sobre uma amiga torturada (ela estava grávida e morreu na prisão ). Mas, então, com as “verdades” reveladas sob coação, pode-se desbaratar toda uma rede criminosa, é isso?

– Exatamente, e com isso se evita que uma sociedade inteira sofra.

– Pelo que estaria por vir.

– Pelo que estava por vir.

– O futuro é incerto. Em todo caso, o “movimento” de 64, como vocês agora dizem, já não tinha sido uma forma de desbaratar aqueles que vocês julgam “inimigo” (e, ao que me consta, este pretendia apenas abrir caminho para um pouco mais de justiça social)?

– Sim, e depois ele foi pegar em armas.

– Porque o regime se tornou sufocante mais e mais e suprimiu até garantias civis.

– Antes disso já aprontavam, atiraram bombas. Que bonito, hein?

– Bom, a maior parte delas de grupos paramilitares de extrema-direita, como foi recentemente revelado.

– É o que dizem.

– Como assim – é o que dizem? Tem documentos e depoimentos que comprovam.

– Podem ter sido encomendados. Logo agora, no meio das eleições, com um candidato presidente que foi do Exército, um vice que é general…

– Veja, assim fica difícil: se vocês dizem que os documentos são falsos, que o passado do Bolsonaro é uma coisa e o presente outra, apesar de não parecer que ele mudou, isto é, que ele diz por brincadeira hoje o que, no entanto, disse também no passado e com toda a convicção, como é que a gente vai conversar? O que é verdade nisso tudo? Verdade é algo que se decide estabelecer?

– Como vocês sempre decidiram e decidem quando querem implantar uma ditadura comunista. O PT roubou muito e conta muita mentira.

– É por causa do comunismo do futuro ou da corrupção do passado?

– Uma coisa tem a ver com a outra.

– Me desculpe, a corrupção no Brasil é muito antiga, embora esse fato não justifique aquela que houve durante os governos petistas; seja como for, você associa corrupção a comunismo, mas esses governos jamais foram comunistas – logo, não seriam corruptos do seu ponto de vista, não é? Assim como não seriam corruptos todos os que os antecederam porque definitivamente não eram comunistas. Esse raciocínio tem um problema… mas me diga uma coisa: “Não matarás” é menos importante que “Não roubarás!”?

– O Maduro manda matar gente!

– O governo de Lula ou Dilma mandou matar gente ou deu carta branca para que o fizessem? O seu candidato só fala em matar! Recentemente ele disse num comício que os petistas deviam ser fuzilados.

– Ele estava brincando.

– Mas então foi esfaqueado – isso não era brincadeira!… ou era?

– Claro que não, foi político, isso vão provar uma hora. Ele que foi vítima.

– Mas você não acha que tanta brincadeira e gestos relativos a morte, tortura, assassinato — uma hora as pessoas levam a sério? Como parecem estar levando… Certas, aliás, de que num futuro muito próximo poderão andar armadas. Todo mundo vai bancar o policial (mas a polícia de Estado continuará a existir, claro, com todo o salvo-conduto para agir como achar melhor).

– Se levam a sério as brincadeiras dele, é problema delas.

– Acho que não é. Até porque, como disse acima, em algumas circunstâncias ele defende a tortura e ele diz que vai rever o estatuto do desarmamento. Mas volto a perguntar: você sabe o que é tortura?

– Nem quero saber. Deve ser a pior coisa do mundo.

– Nunca foi chutado, humilhado, supliciado?

– Não, mas bandido também tortura.

– É verdade, isso pode acontecer… E você acha que deveria?

– Óbvio que não.

– Mas ele pode achar legítimo, da perspectiva dele.

– Legítimo é ele ser torturado.

– Por quê?

– Porque é bandido.

– Mas não bastaria só prendê-lo, tirar a liberdade por um tempo ou muito tempo, o que seja? Ser trancafiado, e no tipo de presídio que temos, já não é o bastante, além de perder o contato com a família e a vida civil? Além do quê, prende-se para depois julgar e investigar, e o que se faz é esquecer aquele que pode ser até inocente – tem gente lá jogada por engano, ou que cometeu atos que em tempos mais amenos não seriam considerados delitos graves…

– Furtar, por exemplo, atacar a propriedade privada.

– Olha, só quero dizer que bandido bom (se for mesmo bandido) é bandido preso – não morto, e muito menos torturado. Por que isso? A vontade de matar o bandido, expressa assim com tanta fúria –e, em alguns casos, sei que não é o seu, manifesta com prazer –, não é ela mesmo criminosa? Ou então um tanto doentia? Você acha que os representantes do poder estão isentos de cometer crimes?

– Essa gente é a escória, merece o pior.

– Não me leve a mal, mas tenho dificuldade de entender por que o que é amedrontador para todos nós não é suficiente para eles. Não se está dando vazão, por meio da palavra “bandido”, que, aliás, pode vir a se referir a cada vez mais tipos de gente, aos artistas, professores, jornalistas, e um dia pode mesmo alcançar os seus filhos…

– Jamais! E, aliás, tenho um filho engenheiro e outro dentista. Isso seria impossível.

–… bem, usando essa palavra, “bandido”, você não acha que a pessoa se sente livre, perde todo freio moral, para matar? Além do quê, muita morte de inocente pode acontecer… Não foi Cristo que disse, aliás, que devemos oferecer a outra face?

– Disse, e daí? Não tinha nada a ver com isso.

– Acho que tinha. Ele quis dizer que uma hora é preciso interromper, suspender a cadeia de ação e reação, às vezes de imaginação de uma ação que nem ocorreu e reação preventiva. O Estado tem de ser superior a essas paixões.

– Mas o Estado comunista pelo que sei matou muita gente, perseguiu muito.

– Sim, ele se perdeu em seus propósitos, e muitos ao longo do tempo foram sendo vistos como inimigos do regime. O Estado totalitário é paranoico.

– E torturou.

– Se tivessem sido estabelecidas balizas incontornáveis – daqui não se passa! Seja qual for o objetivo que se queira atingir, não se justificam certos métodos. Quantos erros, quantas mortes, quantos sofrimentos ao longo da História poderiam ter sido evitados. Às vezes esses limites são fixados, depois vão se afrouxando, até que caem no esquecimento, e só depois de muita aflição, às vezes ao longo de gerações, é que se voltam a formar novos consensos contra procedimentos tão cruéis. Nós vamos nos acostumando com as transgressões às leis que os proíbem, vamos dizendo que em tal caso uma técnica, mesmo que execrável, cabe. Quando começamos a usar demais essas conjunções concessivas…mesmo que, ainda que… com certas pessoas, ou grupos de gente, de etnia, classe, gênero, ideologia, forma de vida… Não, essas conjunções não deveriam jamais ser usadas nesse caso. Relativizamos um pouco, depois muito, nos tornamos extremamente hábeis nisso, e o que era proscrito se torna pouco a pouco admissível; alargamos o campo das exceções, e de repente estas são praticadas à luz do dia, como o foi com os escravos africanos e seus descendentes no pelourinho. Acredite, a escravidão na época moderna e os castigos horríveis que ela supunha não foram um problema moral tão fácil de resolver; houve religiosos e filósofos que não transigiram com ela, mas perderam no debate sobre sua validade, e então se construiu e perdurou o consenso ético que a fez se tornar aceitável. Mas a tortura é inadmissível, muito mais que um fuzilamento.

– Por quê?

– Se você pergunta isso é porque não parou um segundo para imaginar o que possa ser.  Poderíamos chegar por conta própria, isto é, com um pouco de imaginação e sensibilidade ao que alguns relatos  nos contam, embora não com toda a rede de implicações e nuances neles presentes; não se trata só de uma dor intraduzível por qualquer meio verbal e que recomeça a cada sessão, pois, na posição de torturado, seja por um agente de poder, seja por um grupo de linchadores, nos tornamos completamente vulneráveis. Quanto à vulnerabilidade, creio que é semelhante à posição de um escravo, de uma criança – de um gato ou um cachorro diante de um humano. O algoz, lembram alguns e é fácil de imaginar, embora não com todas as implicações, é como um deus, pois tem poder irrestrito sobre nós, nossa vida, mas também sobre a forma como sofreremos e morreremos. O torturado não pode confiar nem esperar nenhuma solidariedade dos que o cercam, não há nenhum laço social possível entre as partes, e um símbolo disso é o capuz que ele usa em certos momentos, capuz que acumula os odores de todos os que o usaram antes, como mais de uma vez vi descrito. Diante do carrasco se é menos que humano, atirado à falta de esperança de qualquer auxílio; somos tão dependentes dele como os seres menos racionais são dependentes de nós. Poderíamos fazer tudo a estes se a gente não fosse inibido por algumas leis, não é? Nos suplícios somos reduzidos a carne, ao que mais podemos ser é negado reconhecimento, mas somos carne viva, com nervos, ligamentos, músculos articulados e sangue  fluindo, e a variedade dos membros e formações corpóreas foi explorada o suficiente pela engenharia da tortura de modo a produzir também várias formas de sofrimento. Dentes e unhas são arrancados; no pau-de-arara, do qual Bolsonaro falou tão tranquilamente certa vez, os punhos podem ser amarrados a uma barra de ferro, que passa por trás do joelhos dobrados e se ergue uns metros acima do chão. Torcido, forçado a assumir uma posição  acrobática, o corpo ainda sofre choques elétricos ou surras de palmatória, sevícias, urinadas do seu verdugo e o que mais este desejar; na barra ou fora dela, buchas metálicas são introduzidas no ânus e também liberam choques; animais e instrumentos cortantes penetram em todos os orifícios do corpo, reviram nas estranhas, joga-se éter em alguns membros e ateia-se fogo, quebram-se ossos, os tendões são esticados até cederem, priva-se a pessoa de comer ou de sentar por muito tempo; em torturas mais recentes, como algumas aplicadas em Guantánamo, sujam-se menos as mãos (usadas ainda, no entanto, para os grosseiros afogamentos), há muitos psicólogos envolvidos, mas a experiência de despersonalização não deixa de ser ocasionada por uma ação que também incide sobre uma função vital, fisiológica, o sono, do qual se é privado. Queimar a pele com cigarro, dar coronhadas, tapas côncavos em ouvidos, chutes nos rins, na cara, arrancar com alicate as unhas e os dentes, embora sejam atos muito corriqueiros, também são tortura e se praticam entre nós. Seu candidato fala dela, no entanto, como se não existisse e devesse voltar a existir. O procedimento pode incorporar a tecnologia do tempo, mas o corpo que estertora, como já disse uma poeta polonesa, é sempre o mesmo ao longo da História. Eu faria o acréscimo de um ex-prisioneiro de campo de concentração nazista, lugar que tinha seus métodos próprios de produzir padecimentos: talvez se sofra ainda mais hoje, com toda a cultura de anestésicos e analgésicos, pois a supressão da dor física foi uma meta da ciência médica e da modernidade. Em todo caso, como essa mesma vítima disse, “a tortura é a mais terrível das celebrações do corpo” que possa ter ocorrido em qualquer época. Experiências que crianças eventualmente fazem com os animais, e no que são repreendidas pelos pais, são agora realizadas por homens adultos, enquanto alguns as assistem, fascinados, e não se comovem – antes se irritam ou dão risadas – com os grunhidos de dor de quem é assim provado. Você acha isso normal? Imagino que você concorde que isso não deve se aplicar a ninguém, nem mesmo ao bandido.

– Alguns são verdadeiros monstros, ensinam até criança a matar. Mas uma criança que mata já é um monstro, não é mais criança. Gente desse tipo eu não via problema em ser castigado dessa forma.

– Mesmo se for uma criança?… (seu interlocutor olha para baixo). Acho que nem o torturador deve ser submetido a isso:

Além das velhas acusações, surgem outras,

verdadeiras, imaginárias, efêmeras, ou nenhuma,

mas o grito com que o corpo responde

foi, é e será o grito da inocência

na mesmas escala imemorial e no mesmo tom.

Sejam as acusações feitas pelo carrasco imaginárias ou verdadeiras, o grito da vítima é sempre um grito de inocência. É uma situação tão afrontosa à humanidade e tão criminosa que não há criminoso que não se torne inocente quando submetido a ela. Claro, quando ainda se trata de falar em humanidade… o que pode não ser mais o caso também.

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17 comentários para "Diálogo improvável sobre tortura"

  1. Adriano Picarelli disse:

    “O cinema e as ditaduras militares: contexto, memórias e representações audiovisuais”, Eduardo Morettin e Marcos Napolitano (organizadores”, Fapesp/Famecos/Intermeios, 2018
    https://www.academia.edu/37636991/O_cinema_e_as_ditaduras_militares_contextos_mem%C3%B3rias_e_representa%C3%A7%C3%B5es._Apresenta%C3%A7%C3%A3o_e_sum%C3%A1rio

  2. Adriano Picarelli disse:

    “As empresas tomam carteiradas amplas e irrestritas”, Elio Gaspari, Folha/Uol, 24 de outubro de 2004
    “[…] Defende-se instituições chamando tortura de tortura e assassinato de assassinato […].”
    http://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc2410200428.htm

  3. Adriano Picarelli disse:

    “O fato de só poder votar nessa idade tardia deixava evidente que sofrera uma violação grave de meus direitos cívicos durante 29 anos. Afinal, a eleição presidencial legítima anterior fora em 1960. Eu tinha 17 anos e a idade mínima para votar era de 18 anos.
    “Para acentuar a sensação de roubo de direitos, o ambiente no dia da votação era de fato de alguma excitação, mas nada nem remotamente parecido com o porre cívico que eu testemunhara antes nas eleições de retorno à democracia na Argentina (1983), no Uruguai (1984) e no Chile (1988). No Chile, na verdade, em 1988, deu-se não uma eleição presidencial, mas o plebiscito que cravaria um rotundo “não” à continuidade da ditadura de Augusto Pinochet e, por extensão, determinara a eleição presidencial para 1989.”
    “O sabor amargo de votar já quase cinquentão. Collor foi o mais desabrido crítico do governo megaimpopular de José Sarney”, Clóvis Rossi, Folha de S. Paulo/Uol, 15 de setembro de 2018
    https://www1.folha.uol.com.br/poder/2018/09/o-sabor-amargo-de-votar-ja-quase-cinquentao.shtml
    Memórias de um jornalista de mais de setenta anos…

  4. Adriano Picarelli disse:

    É uma grande tragédia que não se estude história do Brasil…
    E não estou criticando a escola… por que não se lê também fora dela?
    Não para dizer “eu sei”…
    Mas para conhecer discussões de historiadores… sociólogos… sobre ela…
    1930… Boris Fausto… Mas também Edgar Salvadori de Decca…
    É importante ler diversas interpretações…
    “Lançamento do catálogo de Conflitos, Instituto Moreira Salles”
    https://www.youtube.com/watch?v=X086QssEP-w
    Uma tragédia, que não demos o menor valor à cultura, ao conhecimento…
    Quem leu o texto de um dos principais apoiadores de Bolsonaro?
    Quem parou para pensar, a partir do título?
    A linguagem… o tom… os temas… a vala comum é para os outros…
    “Clube Militar atua em campanha eleitoral mesmo proibido por estatuto e lei”, Hanrrikson de Andrade e Rodrigo Mattos, Uol, 26 de agosto de 2018
    https://noticias.uol.com.br/politica/eleicoes/2018/noticias/2018/08/26/clube-militar-atua-em-campanha-eleitoral-mesmo-proibido-por-estatuto-e-lei.htm
    “Tiro certo”, Gen Ex Augusto Heleno Ribeiro Pereira, Site do Clube Militar, 08 de agosto de 2018
    http://clubemilitar.com.br/tiro-certo-gen-heleno/

  5. Adriano Picarelli disse:

    “A guerra dos estamentos. Ao lançar políticos no banco dos réus, a Justiça atraiu para si poderosos adversários”, Oscar Vilhena Vieira, Folha/Uol, 31 de março de 2018
    Um trecho…
    “O processo do mensalão e a Operação Lava Jato abriram uma batalha sem precedentes entre o estamento jurídico e o político. Ao longo da história brasileira, a relação entre juristas de Estado e o poder foi predominantemente simbiótica. Em troca de prestígio, benefícios e privilégios corporativos, o estamento jurídico removeu obstáculos e não ameaçou os poderosos.
    “O estamento serviu a governos liberais e autoritários, oferecendo raras demonstrações de insubordinação. Nas poucas vezes em que isso ocorreu foram rapidamente castrados. Getúlio Vargas e os militares não titubearam em suspender as garantias dos magistrados e excluir da apreciação do Judiciário os atos de seus governos de exceção. Mais do que isso, aposentaram compulsoriamente juízes e mesmo ministros do Supremo Tribunal Federal, que ousaram desafiar o poder. Entre os quais, Victor Nunes Leal e Evandro Lins e Silva.”
    https://www1.folha.uol.com.br/colunas/oscarvilhenavieira/2018/03/a-guerra-dos-estamentos.shtml
    Pacote de abril, CPDOC – FGV
    https://cpdoc.fgv.br/producao/dossies/FatosImagens/PacoteAbril
    “Senado na história: o pacote de abril”, José Geraldo, TV Senado, 2015. Fechamento do Congresso pelos militares em 1977, mudanças leis…
    https://www.youtube.com/watch?v=nYxFFiOeQBs
    Programa Arquivo N sobre atentado no Riocentro (30 de abril de 1981), roteiro e edição Luciana Savaget, Globo News, 2011
    https://www.youtube.com/watch?v=QqNUttqzGMw
    https://www.youtube.com/watch?v=ZWj-YALnsl4

  6. Adriano Picarelli disse:

    1889 – a República, sem povo… E tudo o que veio logo depois, entre seguidores de Deodoro e Floriano… Revolta da Armada…
    1904, 1922, 1924, 1930, 1937… Os tenentes vão atravessar o século! Juarez Távora estará em 55, em 64…
    1955 – e a tentativa de impedir a posse de Juscelino, um golpe…
    Todas as quarteladas e tentativas de golpe durante o governo Juscelino…
    Aragarças, Jacareacanga…
    1961 – quebra da hierarquia Constituição afrontada, militares impedem posse do vice depois da renúncia de Jânio… Se isso não é jogar pais na polarização e na incerteza,,,
    1964 – um golpe para evitar uma ditadura…
    Qual a lógica disso tudo?
    Mas se a questão é apenas 1964…
    Implantaram uma ditadura para evitar uma ditadura?
    Qual a lógica disso?
    Ditadura se combate com democracia, e não com ditadura…
    Basta ler diversos historiadores, memórias…
    Muitos que defenderam o golpe, logo após, ao se darem conta do que era, passaram a defender o fim da ditadura civil-militar… A ideia de que só havia dois lados, duas saídas não tem sustentação histórica…
    Itália enfrentou as Brigadas Vermelhas, que mataram aquele que era um dos políticos mais importantes do país…
    Alemanha enfrentou Baader-Meinhof…
    Itália e Alemanha – e há críticas a ações desses Estados – deixaram de realizar eleições, transformaram-se em ditaduras, de décadas de duração?
    “Os 50 anos do AI-5. Lembrar para não esquecer”, Lilia Schwarcz, Nexo Jornal, 24 de setembro de 2018
    https://www.nexojornal.com.br/colunistas/2018/Os-50-anos-do-AI-5.-Lembrar-para-n%C3%A3o-esquecer
    “Atentados de direita fomentaram AI-5 Cinquenta anos depois do ato que sepultou as liberdades democráticas no país, a Pública obtém documentos que provam que foi a direita paramilitar, e não a esquerda, que deu início a explosões de bombas e roubos de armas”, Vasconcelo Quadros, Agência Pública reproduzida pelo El País, 02 de outubro de 2018
    https://brasil.elpais.com/brasil/2018/10/02/politica/1538488463_222527.html

  7. Anderson Luccie disse:

    A ditadura foi uma contra medida contra a implementação do governo comunista no Brasil, houveram excessos de violência da ambos os lados e eu discordo de ambos, no entanto prefiro que haja excesso com alguns do que miséria pra todos como há na Venezuela, pessoas usando redes de pesca para pegarem pombos para alimentação, matando cachorros, comprando carne estragada porque é mais barato ou porque é a única opção devido as constantes quedas de energia que impedem de conservar a carne em condições adequadas. Sou contra qualquer tipo de guerra, espero que essas eleições fiquem só no Campo das idéias, não queiram polarizar a violência pois ela acontece de ambos os lados.

  8. Adriano Picarelli disse:

    Aqui, humanidade é outra coisa…
    “Mineirinho”, Clarice Lispector…
    https://www.youtube.com/watch?v=C9v7WLc6F84
    *
    Um trecho do texto “Mineirinho”…
    “Para que minha casa funcione, exijo de mim como primeiro dever que eu seja sonsa, que eu não exerça a minha revolta e o meu amor, guardados. Se eu não for sonsa, minha casa estremece. Eu devo ter esquecido que embaixo da casa está o terreno, o chão onde nova casa poderia ser erguida. Enquanto isso dormimos e falsamente nos salvamos.
    […]
    “[…] o que sustenta as paredes de minha casa é a certeza de que sempre me justificarei […]; o que me sustenta é saber que sempre fabricarei um deus à imagem do que eu precisar para dormir tranqüila e que outros furtivamente fingirão que esta¬mos todos certos e que nada há a fazer.
    “Tudo isso, sim, pois somos os sonsos essenciais, baluartes de alguma coisa. E sobretudo procurar não entender.
    “Porque quem entende desorganiza.
    […]
    “[…] Não, não é que eu queira o sublime, nem as coisas que foram se tornando as palavras que me fazem dormir tranqüila, mistura de perdão, de caridade vaga, nós que nos refugiamos no abstrato.
    “O que eu quero é muito mais áspero e mais difícil: quero o terreno.”

  9. Adriano Picarelli disse:

    CONTRIBUIÇÃO EM FORMA DE FILMES E NOTÍCIAS 4
    “Terra de ninguém”, Salomé Lamas, Portugal, 2012
    https://www.youtube.com/watch?v=fTgkc5GU3Zc
    Susana de Sousa Dias fala de “48”
    https://www.youtube.com/watch?v=bUpwxwCjpXI

  10. Adriano Picarelli disse:

    CONTRIBUIÇÃO EM FORMA DE FILMES E NOTÍCIAS 3
    “Justiça condena 12 funcionários da antiga Febem por torturar 58 adolescentes’, Luís Adorno, Uol, 10 de agosto de 2017
    https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2017/08/10/justica-condena-12-funcionarios-da-antiga-febem-por-torturar-58-adolescentes.htm
    “PMs de UPP são presos e afastados após denúncia de tortura em favela do Rio”, Uol, 26 de dezembro de 2015
    http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2015/12/26/pms-de-upp-sao-presos-e-afastados-apos-denuncia-de-tortura-em-favela-do-rio.htm
    “MP apura torturas praticadas por PMs em investigações ilegais na Bahia”, Flávio Costa, Uol, 21 de novembro de 2016
    http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2016/11/21/mp-apura-torturas-praticadas-por-pms-em-investigacoes-ilegais-em-salvador.htm
    “Caso Amarildo, quatro anos depois”, Leandro Resende, Piauí/Folha Uol, 14 de julho de 2017
    http://piaui.folha.uol.com.br/lupa/2017/07/14/caso-amarildo-quatro-anos-depois/
    “Cinco anos após morte de Amarildo, família ainda aguarda indenização: ‘Estado tem que pagar por seu erro’”, Júlia Dias Carneiro, BBC News Brasil, 11 de julho de 2018
    https://www.bbc.com/portuguese/brasil-44790123
    ” ‘Cacete no lombo’: MP denuncia ex-diretor e agentes por tortura, corrupção e tráfico em presídio”, Flávio Costa, Uol, 14 de março de 2018
    https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2018/03/14/mp-denuncia-agentes-penitenciarios-por-esquema-de-corrupcao-e-trafico-em-presidio-de-goias.htm
    “Em debate sobre polêmica do MAM, deputados sugerem ‘porrada’ e tortura”, Ranier Bragon, Folha/Uol, 03 de outubro de 2017
    Um trecho da matéria…
    “‘Um marmanjo completamente nu de mãos dadas com três ou quatro crianças fazia uma apresentação cultural’, começou a discursar o deputado, subindo o tom a cada frase dita.
    “‘O ato daquele pilantra que estava nu no museu de artes modernas não é só um ataque à moral do povo brasileiro, mas é pra mexer com o subconsciente dos tarados do Brasil. O psicopata, o tarado por criança, quando vê aquela imagem daquele patife, certamente dirá: ‘tudo pode’.’, prosseguiu.
    “Ao final de sua fala, se exaltou mais ainda: ‘Não consigo acreditar que tenha algum pilantra, algum vagabundo dentro dessa Casa que aplauda isso, porque se tiver tem que levar porrada. Se tiver tem que ir para o cacete, para aprender. Bando de safado, bando de vagabundo, bando de traidores da moral da família brasileira. Tem que ir pra porrada com esses canalhas.’
    “Após sua fala, o deputado Edmilson Rodrigues (PSOL-PA) foi à tribuna e lembrou o episódio em que João Rodrigues foi flagrado vendo e mostrando imagens pornográficas a colegas no plenário. ‘Ele foi flagrado assistindo filme pornográfico. Se é filme pornográfico, tem sexo, tem nu. Tenha vergonha na cara aqueles que querem dar puxão de orelha aos quem têm compromisso com a arte e a justiça social.’
    Ao descer ao plenário, os ânimos se exaltaram e os dois tiveram que ser contidos por colegas para não se agredir.
    Momentos depois, o deputado Laerte Bessa (PR-DF), que é delegado da Polícia Civil, exaltou instrumentos de tortura, afirmando que o coreógrafo da performance no MAM-SP merecia levar uma “taca”.
    “‘Pergunta se ele conhece direitos humanos? Direitos humanos é um porrete de pau de guatambu que a gente usou muitos anos em delegacia de polícia. Se ele conhece rabo de tatu [usado para chicotear presos], que também usamos em bons tempos em delegacia de polícia. Se aquele vagabundo fosse fazer aquela exposição (…) ele ia levar uma ‘taca’ que ele nunca mais ele iria querer ser artista e nunca mais iria tomar banho pelado’, afirmou Bessa.”
    http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2017/10/1924060-em-debate-sobre-polemica-do-mam-deputados-sugerem-porrada-e-tortura.shtml

  11. Adriano Picarelli disse:

    CONTRIBUIÇÃO EM FORMA DE FILMES E NOTÍCIAS 2
    “Cúmplices? A Volkswagen e a Ditadura Militar no Brasil” (“Komplizen? VW und die brasilianische MIlitardiktatur”), Stefanie Dodt e Thomas Aders, NDR SWR, 2017
    https://www.youtube.com/watch?v=1iWmAmvNMNg
    “Relatório confirma colaboração ativa da Volks com ditadura no Brasil”, Deutsche Welle, 15 de novembro de 2017
    http://m.dw.com/pt-br/relat%C3%B3rio-confirma-colabora%C3%A7%C3%A3o-ativa-da-volks-com-ditadura-no-brasil/a-41399342
    “Vladimir Herzog: 40 anos da morte”, programa “Observatório da Imprensa”, Alberto Dines, TV Brasil, 29 outubro 2015
    https://www.youtube.com/watch?v=yEujLhpLVi8
    “STF é cúmplice da impunidade dos assassinos de Vladimir Herzog”, Mário Magalhães, The Intercept Brasil, 18 de Julho de 2018
    https://theintercept.com/2018/07/18/stf-vladimir-herzog/
    “Brasil é condenado por não investigar assassinato e tortura de Vladimir Herzog Corte Interamericana de Direitos Humanos determinou que o Estado brasileiro apure, julgue e, se for o caso, puna os responsáveis pela morte do jornalista na ditadura militar”, El País reproduz Agência EFE, 05 de julho de 2018
    https://brasil.elpais.com/brasil/2018/07/04/politica/1530734238_207748.html
    “Sobral: o homem que não tinha preço”, Paula Fiúza, Brasil, 2012
    https://www.youtube.com/watch?v=-ldPISGuCe8
    “Vala comum”,Brasil, João Godoy, 1994. Sobre ossadas de Perus, ditadura…
    https://www.youtube.com/watch?v=7ghVpfvVhNw
    “’É um alívio poder dizer que meu pai não é mais um desaparecido político’. Para Fabiano Casemiro, filho de Dimas, operário morto pela ditadura militar, enterrar o pai, considerado desaparecido por 47 anos, é encerrar um ciclo da história da família”, Luana Dorigon, Ponte Jornalismo, 23 de setembro de 2018 [reproduzida pelo El País com o mesmo título e na mesma data]
    https://ponte.org/e-um-alivio-poder-dizer-que-meu-pai-nao-e-mais-um-desaparecido-politico/
    https://brasil.elpais.com/brasil/2018/09/23/politica/1537735346_091431.html
    “O caso do homem errado”, Camila de Moraes, Brasil, 2017
    https://www.youtube.com/watch?v=hawkVUcKbxw

  12. Adriano Picarelli disse:

    CONTRIBUIÇÃO EM FORMA DE FILMES E NOTÍCIAS 1
    Qualquer coisa justifica a tortura… para quem aceita a tortura…
    Um negro que se atreve a ser almirante…
    Um desafeto pessoal…
    Uma suspeita… o torturador sabe que o outro sabe…
    Um jornalista que se atreve a não se submeter…
    Um pedreiro… negro… morador de favela…
    Um artista… com linguagem que não entendo…
    A tortura é sempre contra o outro…
    Submissão completa do corpo do outro… somos um corpo e um espírito – Octávio Paz…
    Destruição de sua autonomia… de sua intimidade…
    Qual a diferença, em certo sentido, para o estupro?
    A tortura é tão justificada…
    Que termina em valas comuns… sem nomes… de torturados… e de torturadores…
    Que torturador admite que perpetrou tal ato?
    Programa “DE LÁ PRA CÁ – Revolta da Chibata”, TV Brasil, 28/03/2010
    https://www.youtube.com/watch?v=UDcP40lax6g
    “O caso dos irmãos Naves”, Luis Sérgio Person, Brasil, 1967
    https://www.youtube.com/watch?v=4VnKhnxNEF4
    https://www.youtube.com/watch?v=aMrZu0P9ikc
    “Simonal: ninguém sabe o duro que dei”, Cláudio Manoel, Micael Langer e Calvito Leal, Brasil, 2009
    https://www.youtube.com/watch?v=ItVY5xs3_VM
    “Cidadão Boilesen”, Chaim Litewski, Brasil, 2009
    https://www.youtube.com/watch?v=yGxIA90xXeY
    “Trago comigo”, Tatá Amaral, Brasil, 2016
    https://www.youtube.com/watch?v=sJCmmOhwKdU
    “Que Bom Te Ver Viva”, Lúcia Murat, Brasil. 1989
    https://www.youtube.com/watch?v=O8X20TTQNtA
    “Vídeo sugere que ditadura ensinou indígenas a torturar”, Dani de Lamare, TV Folha, novembro 2012
    https://www.youtube.com/watch?v=H0s4m1WQNmg
    “Vídeo sugere que ditadura ensinou indígenas a torturar”, Laura Capriglione, TV Folha/Folha Uol, 11 de novembro de 2012
    http://www1.folha.uol.com.br/multimidia/tvfolha/2012/11/1183962-video-sugere-que-ditadura-ensinou-indigenas-a-torturar.shtml
    “Como a ditadura ensinou técnicas de tortura à Guarda Rural Indígena”, Laura Capriglione, Folha Ilustríssima/Uol, 11 de novembro de 2012
    http://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/2012/11/1182605-como-a-ditadura-ensinou-tecnicas-de-tortura-a-guarda-rural-indigena.shtml
    “Ditadura criou cadeias para índios com trabalhos forçados e torturas”, André Campos, Agência Pública. Krenaks, Resplendor (MG)
    https://www.youtube.com/watch?v=FwSoU3r1O-Q

  13. gustavo_horta disse:

    Agradeço muito
    Abraço
    Felicidade. Sempre

  14. Priscila Figueiredo disse:

    obrigada, Gustavo. Claro, pode reproduzir no seu blog.

  15. gustavo_horta disse:

    Excelente.
    Pretendo republicar em meu blogue. Você me permite? Claro, com citação explícita da fonte.
    Agradeço sua atenção. Abraço
    Gustavo Horta
    gustavohorta.wordpress.com

  16. gustavo_horta disse:

    A população relativiza tudo o que seja criminoso se for por agentes da direita.
    Só é crime ou digno de reprimenda se a origem for da esquerda.
    Fascismo é exatamente isto.
    #BolsonaroDefendeTortura
    Tá gravado, homenageou torturador no congresso. Isso não é fake.
    NÃO ESMORECER, NÃO DESISTIR
    INCANSÁVEL
    VENCEREMOS O ÓDIO!!!

  17. Necessário. Ótimo.
    Ainda um dia desses debati (acho que com pouco sucesso) com um professor de ioga (coisas do corpo!) que criticava o fato da campanha ter levado o relato da tortura que sofreu do Ustra. Dizia esse professor que não era ético fazer isso!

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