A fragmentação favorece “neutralizar as diferenças”. Mudam a população de referência, as técnicas de governo, as políticas identitárias e a configuração das minorias. Completa-se o projeto do neoliberalismo: a individualização das políticas deve visar a subtração de referências coletivas
Mário de Andrade, o turista aprendiz, de Murilo Salles, é um belo ensaio sobre essa interrogação. Baseado em uma incursão na Amazônia, em 1927, constrói cenas que condensam problemas, dúvidas e tormentos do modernista diante da grandeza e da complexidade do país