Em um dia pandemia, 1.179 mortes — uma a cada 73 segundos — em velocidade quase a superar a barreira do som. No Rio de Janeiro, um menino é assassinado pela polícia. Mil disparos nas periferias. Uma marca, um espanto, um horror
Nas respostas à pandemia, afloram as hierarquias brutais do capitalismo financeirizado. Países ricos emitem dinheiro, salvam bancos e dão algum conforto às maiorias. Aos pobres, sem moeda forte, resta resignar-se à miséria e “caridade”