Psicanalista argentina investiga causas subjetivas da indiferença diante do ataque aos direitos. Para ela, neoliberalismo propõe trocar ação política por liberdade individual inatingível. E oferece, diante do fracasso, angústia, culpa e medo

Crescimento da corporação estadunidense baseou-se na dissolução de vínculos e em distorções do capital-trabalho. Uniu-se à indústria de automóveis e reordenou cidades. Qual seu papel na destruição de direitos e exploração da América Latina?

Rendido ao fisiologismo, Bolsonaro planeja governar com facilidade após biênio pífio. Mas sua “base” está mais interessada em verbas que em arroubos ideológicos. “Reforma” Administrativa e privatizações movimentarão balcão de negócios

Rússia: o desafio de Navalnyi abalará Putin? O grande divórcio entre o Judiciário e as maiorias. Rodrigo Maia, ascensão e queda. Após o adeus à Ford, terra arrasada

Ao questionar limites da democracia russa, opositor liberal ocupa espaço. Mas país aprendeu a temer cantos de sereia do Ocidente e preza reconstrução nacional em curso. Pergunta-chave: até quando ela poderá conviver com vasta desigualdade?

Rendido ao patrimonialismo e à burocracia, poder não dá respostas à complexidade do mundo real. Reestruturá-lo será crucial à Democracia — e, para isso, primeiro passo é abri-lo à participação cidadã e à pluralidade de ideias

Dowbor: o fim do capitalismo e o que virá depois. Por que os caminhoneiros podem parar de novo o Brasil. Eleições: O fim do sonho português? Por trás da foto, a realidade brutal da enfermagem no Brasil. Confira a edição de hoje de Outras Palavras

Por que as antigas lógicas de dominação estão se tornando ineficazes. Como o sistema recicla-se, para explorar e oprimir por outros meios. Que brechas abriram-se para lutar por sociedades de compartilhamento, igualdade e colaboração

A estabilidade venceu — o que pode ser bom, em tempos de tormenta. Mas, como em todo o mundo, extrema-direita encontra espaço para vestir máscara antissistema e cresce. Esquerda, dispersa, terá de se reorganizar para retomar sua força

No país onde mais morrem enfermeiros no mundo, Mônica Calazans, 1ª vacinada, é retrato da categoria: mulheres (85%) e negras (53%). Enfrentam o esgotamento, salários baixos e falta de equipamentos. Sequer têm piso salarial…