A estabilidade venceu — o que pode ser bom, em tempos de tormenta. Mas, como em todo o mundo, extrema-direita encontra espaço para vestir máscara antissistema e cresce. Esquerda, dispersa, terá de se reorganizar para retomar sua força

No país onde mais morrem enfermeiros no mundo, Mônica Calazans, 1ª vacinada, é retrato da categoria: mulheres (85%) e negras (53%). Enfrentam o esgotamento, salários baixos e falta de equipamentos. Sequer têm piso salarial…

Autossuficiente na produção e refino, país poderia fornecer diesel e gás de cozinha baratos. Ganhariam a população e a Petrobras. Mas Bolsonaro repete Temer e impõe à estatal reajustes cujo objetivo é favorecer petroleiras internacionais

Na final brasileira do maior torneio de futebol das Américas, torcedores e ativistas dos finalistas – Palmeiras e Santos – rechaçam ter sua glória manchada pela presença oportunista do capitão. Leia dois manifestos aos dirigentes dos clubes

As estratégias do capital para vampirizar países periféricos. Desemprego e polícias, centrais no controle das massas empobrecidas. Bolsonaro e a nova fase do ultraliberalismo do Brasil. A estupidez de um sistema que cava sua própria cova

A grande batalha da Índia contra o Agronegócio. Pobre trumpismo à brasileira. O menor orçamento para o Meio Ambiente do século. A história cruzada entre um gangster, Sérgio Moro e Vale. Confira a edição de hoje de Outras Palavras

No país com maior população camponesa do mundo, 300 mil acampam e lutam, há dois meses, nos arredores da capital. Governo de ultradireita quer agricultura baseada em lucro e grandes corporações. Eles dizem que outro projeto é possível

QAnon: o delírio como arma ideológica do capital. Dois anos de Bolsonaro e as três destruições do Brasil. Parceria China-Brasil e as potências desperdiçadas. Stiglitz: por onde reconstruir a economia no pós-pandemia. Confira a edição de hoje de Outras Palavras

Em comum, Bolsonaro e Netanyahu mantinham fidelidade máxima ao protofascismo dos EUA. Mas israelense usava agenda a seu favor. Já o capitão contentou-se com subordinação total — e agora está pendurado na brocha

Em O tigre branco, de Ramin Bahrani, alcunhado de “o Parasita indiano”, a infiltração pobre no mundo dos ricos, mas também a promiscuidade entre capital e poder no Terceiro Mundo — e a aposta (sarcástica?) no futuro “amarelo e marrom”