Novos desempregados recolhem, em carros ou kombis, papelão, plástico e latinhas. Muitos também são uber. Condomínios os priorizam, excluindo os “maltrapilhos”. Carroceiros reclamam: “para o pobre não sobra nada, nem lixo”
Cicatrizes do desabamento do edifício no coração de São Paulo, que completa quatro anos. O morador-herói que salvou a muitos, mas não a si. Os imigrantes que “desapareceram”. Os desalojados, entre empregos de merda e aluguéis abusivos
Todas as noites, sentada sob o chuveiro, ela ouve os mesmos sons, dolentes, atravessando as águas como um pedido íntimo de socorro. Decide atender esse pranto e descobrir de onde ele vem. Mas que encontro se esconde no edifício que habitamos?