O homem de palha (1973) completa 50 anos. Clássico cult, o filme narra os mistérios de uma ilha isolada na Escócia — e, ao jogar com a ansiedade do espectador, faz uma inversão: a paz e amor hippie torna-se fonte impensável de terror

Em Que bobagem, Natalia Pasternak e Carlos Orsi parecem crer numa ciência universal e aspiram ao “truque de Deus”. É como se houvesse cientistas desencarnados, capazes de deter todas as visões, sem partir de nenhum lugar específico

Em nome da “guerra às gangues”, presidente acossa instituições e viola direitos humanos. Sua cruzada reduziu a criminalidade, mas 1% da população está encarcerada. O “ditador mais cool do mundo”, como se define, tem 90% de aprovação

Ramonet busca saídas para o labirinto digital. WikiFavelas: O legado de Sérgio Arouca para democracia. Política agrícola: Assim o agro vampiriza o Estado. Crônica: A Cracolândia que ninguém vê

A tecnologia destronou as velhas mídias mas quem ganhou, até agora, foi a ultradireita. O desencanto político gerou desconfiança radical frente à democracia e ciência. Big Techs vão à guerra. Como retomar a luta pelo Direito à Comunicação?

Dicionário Marielle Franco apresenta o discurso do renomado sanitarista na Conferência de Saúde de 1986, base para a criação do SUS. “No coletivo que nós vamos construir nosso projeto”. Rememorá-lo é essencial para novas propostas de justiça social

Diversas adutoras para abastecer comunidades ribeirinhas estão inconclusas. E, mais que a transposição do rio, foi o programa de cisternas que fez a diferença ao semiárido. É hora de nova batalha: pelos direitos da natureza e moratória às megaobras

México: um caso singular de antineoliberalismo. Educação: lobby pela terceirização volta à cena. Maconha medicinal: por que transgredir a lei. PPPs: A armadilha que o governo montou para si

Um contestado relatório sobre as “escolas charter” dos EUA recoloca em circulação a defesa da gestão privada nas escolas públicas do Brasil. Entidades ligadas a corporações estão de olho nas verbas do setor e na propagação da mentalidade neoliberal

Diante do desencanto das maiorias, López Obrador trouxe o conflito de classes à política, para apostar em infraestrutura e programas sociais. Enfrentou a corrupção e o clientelismo das corporações. O que a experiência mexicana pode ensinar?