Sem deixar rastros conta a história real de um jovem poeta polonês, espancado até a morte numa delegacia, em 1983. Combina rigor e sutileza ao mostrar um ambiente político sufocante, onde, apesar de tudo, resta certa margem para o arbítrio
Em que se assenta a força dos versos da poeta, morta há 40 anos? Crítico enxerga “sentimentos e emoções estatelados no vazio. Imagens concretas e poderosas. Palavras lúdicas e de superfície”. Ela não quer revestir o mundo, diz, mas reinventar o futuro