Onda de greves também no Uruguai

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Depois de paralisação geral e marcha por Montevidéu na sexta-feira, trabalhadores da Educação, Saúde, Comércio e Transportes mantêm reivindicação por salários,  garantia dos serviços públicos e projeto nacional de desenvolvimento

No Diário Liberdade

No início de uma nova onda de negociações salariais e enquanto o Parlamento discute a Orçamento, a Central Operária Uruguaia (PIT – CNT) realizou, no dia 10, a primeira paralisação geral do ano. A mobilização de quatro horas incluiu uma marcha pela avenida Dezoito de Julho, a  principal de Montevidéu, e discursos de dirigentes sindicais.

A central reivindicou uma melhor distribuição dos rendimentos, um maior desenvolvimento do país e trabalhos de qualidade, num ato pelo qual se deu uma paralisação de quatro horas, que parou as atividades entre as nove e treze horas, acompanhado de uma marcha. A Associação de Professores do Uruguai decidiu aderir à greve, por 24 horas, pelo que consideram “graves problemas” nos centros educativos da capital, além da busca de melhoras nas condições salariais e nas deterioradas condições de trabalho. De seu lado, os sindicatos do transporte público aderiram à mobilização, mas não pararam. No ato de encerramento Daniel Fuentes, da Federação de Empregados do Comércio, reivindicou um aumento dos salários mais baixos.

Pablo Cabrera, da Federação de Funcionários da Saúde, enfatizou que seu setor necessita de recursos. “Não queremos mais cidadãos de primeira e segunda classe, queremos saúde digna para todos”, acrescentou. Em sua vez, o representante dos ex-trabalhadores da companhia aérea Pluna, César Iroldi, pediu ao governo “alternativas” para reverter os problemas gerados pelo fechamento da empresa, informou a agência “Prensa Latina”.

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