Um milhão de mortes
Mundo chega à trágica marca hoje. Levantamento da Economist mostra que número real pode ser, no mínimo, 55% maior
Publicado 28/09/2020 às 10:08 - Atualizado 28/09/2020 às 11:03
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O mundo deve chegar à marca de um milhão de mortes provocadas pelo novo coronavírus hoje. Nessa madrugada, a contagem da Universidade Johns Hopkins estava dando 997.737. Só que como observa uma reportagem da Economist, esse número impressionante é só a ponta do iceberg já que, como sabemos, há o problema da subnotificação.
A revista reuniu dados de mortalidade por todas as causas dos países que registram essas informações com periodicidade semanal ou mensal. Estão nesse grupo alguns da América Latina – como o Brasil –, EUA, a maior parte dos países da Europa Ocidental, Rússia e África do Sul.
Chegou à conclusão que entre março e agosto, esses países registraram 580 mil mortes por covid-19, mas 900 mil mortes em excesso. “A verdadeira taxa da pandemia parece ter sido 55% maior do que a oficial.”
140 mil mortes
Por aqui, chegamos na sexta-feira a 140 mil mortes. Ontem à noite, o número já era 141.741. Sete estados têm registrado uma aceleração na média móvel de óbitos: Amazonas, Amapá, Bahia, Minas, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Roraima.