No primeiro debate entre Trump e Biden, pandemia é ponto-chave

Em meio a ataques pessoais, Donald Trump escancara que campanha depende de aprovação de vacina. E Biden alfineta governo brasileiro: “Parem de destruir a floresta”

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No primeiro debate entre Donald Trump e Joe Biden, reinaram o nervosismo e os ataques pessoais e, é claro, a pandemia foi um dos pontos-chave. Embora não tenha sido surpreendente, chamou a atenção o desespero de Trump em relação à aprovação de uma vacina em breve. Ele prometeu mais uma vez – e novamente contradisse funcionários do seu governo – que ela estará disponível em semanas. A sensação é a de que o presidente falou “como se sua campanha dependesse de uma vacina“, resumiu o STAT, notando o quanto esse repentino amor por imunizantes é incompatível com o seu passado: “Trump até apelou para a confiabilidade das empresas farmacêuticas sobre a segurança das vacinas, perguntando a Biden: ‘Você não confia na Johnson & Johnson, Pfizer?’ O comentário, entre muitas falas de Trump focadas em vacinas ao longo da noite, destaca a confiança inesperada de Trump na indústria farmacêutica no final de seu primeiro mandato, o que é ainda mais notável devido à retórica enganosa do próprio presidente questionando a segurança das vacinas e seus frequentes ataques às empresas farmacêuticas ao longo de seus quatro anos no cargo”. O presidente já deu eco aos boatos de que vacinas causam autismo, por exemplo.

Já Biden chegou a falar da Amazônia. “Parem de destruir a floresta”, apelou o democrata, emendando que, do contrário, o Brasil viverá “consequências econômicas significativas”. Ele anunciou que, se eleito, pretende oferecer US$ 20 bilhões (R$ 112 bi) para um fundo financiado por outros países e destinado a ações de preservação do bioma. 

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