PÍLULAS | Os próximos conflitos após o “fim da pandemia” no Brasil

• Pesquisadores buscam entender ação da covid nos pulmões • Novo surto de sarampo •

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Na última segunda-feira, 26/4, o Globo informou que o ministério da Saúde estuda editar uma Medida Provisória para mitigar os impactos da transição para o fim da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Espin), criada no início da pandemia de covid. A abordagem vem a pedido dos estados e municípios, que seriam os mais afetados com as mudanças abruptas das regras criadas para a Saúde durante a emergência sanitária. Porém, a pasta ainda estuda se a estratégia não a colocaria refém do Congresso para aprovar as medidas. Para explicar melhor quais seriam esses impactos, o jornal Nexo fez um compilado das principais indefinições com o “fim da pandemia” anunciado pelo governo. São elas, por exemplo, a situação da autorização emergencial para as vacinas, compras públicas de insumos e contratação de profissionais de saúde.


Covid: pesquisa brasileira abre caminho para tratamento inédito

Estudo mostrou, pela primeira vez, mecanismos ligados ao agravamento da doença quando o vírus chega nos pulmões. Produzido por brasileiros, ele explica “que a atividade enzimática e a expressão de dois tipos de metaloproteinase, MMP-2 e MMP-8”, causam uma tempestade perfeita para aumentar o processo de inflamação do órgão em pacientes infectados pela Sars-CoV-2. Segundo os cientistas, as metaloproteinase são um grupo de enzimas que atuam na degradação de proteínas e são importantes no processo de cicatrização e na remodelação do tecido. Porém, produzidas em excesso, é como se elas atuassem para lesionar o pulmão. Agora, os cientistas desvendaram como desregular essas metaloproteinases. O artigo publicado pela Agência FAPESP dá mais detalhes.


OMS e UNICEF já alertam para novos surtos de sarampo em 2022

Ela é uma dentre muitas doenças que são evitáveis pela vacinação ampla de crianças. Interrompidas pela pandemia, a baixa imunização já provocou mais de 17 mil casos em todo mundo, em janeiro e fevereiro de 2022, segundo as organizações. Um aumento de 79% em relação aos primeiros meses de 2021. Além de seu efeito direto no corpo, que pode ser letal, o vírus do sarampo também enfraquece o sistema imunológico e torna a criança mais vulnerável a outras doenças infecciosas. Em 2020, 23 milhões de crianças deixaram de participar da vacinação infantil básica por meio de serviços de saúde de rotina, o número mais alto desde 2009 e 3,7 milhões a mais do que em 2019. Muitos países já foram afetados pela doença, principalmente na África e Oriente Médio. Os países com os maiores surtos de sarampo desde o ano passado incluem Somália, Iêmen, Nigéria, Afeganistão e Etiópia.

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