Pazuello se atrapalha, mas promete vacinação na semana que vem

Previsão é começar até cinco dias após aval da Anvisa

Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil
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No “dia D e na hora H”, um município específico vai ser priorizado, mas ao mesmo ninguém vai ter prioridade. Deu para entender? Pois foi o que disse ontem o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello: “Vamos vacinar em janeiro e Manaus será também a primeira a ser vacinada. Eu fui claro?Ninguém receberá a vacina antes de Manaus. A vacina será distribuída simultaneamente em todos os estados na sua proporção de população, e Manaus terá essa prioridade também”. Para desfazer o rolo, a pasta precisou esclarecer que a imunização vai ser simultânea em todo o país e que, não, Manaus não vai ser o primeiro município. 

Segundo Pazuello, hoje sai o avião que buscará as duas milhões de doses da vacina de Oxford/AstraZeneca, na Índia. Elas chegariam no sábado. O Ministério ainda informou que prevê o início nas capitais de três a cinco dias após o aval da Anvisa, que deve sair neste domingo (17). Esse seria o tempo necessário para que todas elas recebessem doses.  Antes de tal prazo, no dia 19, haveria uma cerimônia no Palácio do Planalto (e não em uma unidade de saúde) para vacinar uma pessoa idosa e um profissional de saúde. O slogan deve ser ‘Brasil imunizado, somos uma só nação’. Apesar de ventilado pela imprensa, o evento não foi confirmado e, segundo o governo federal, ainda está em discussão. 

O objetivo, obviamente, seria retirar os holofotes de João Doria (PSDB), que parece ter planos de antecipar sua previsão inicial (de 25 de janeiro): ele quer começar a imunização “imediatamente” após o aval da Anvisa. 

Em tempo: o Ministério da Saúde ainda não disse aos governadores quantas doses cada estado vai receber nessa primeira leva.

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