Esticando as doses

Prefeitura e governo de São Paulo querem usar as vacinas disponíveis agora somente para primeira dose

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A prefeitura de São Paulo informou ontem que decidiu usar toda a vacina disponível até agora para oferecer a primeira dose a pessoas dos grupos prioritários, confiando em dar as segundas doses quando novos lotes estiverem prontos para uso. O governo de João Doria (PSDB) oficializou um pedido ao Ministério da Saúde para adotar a estratégia. A ideia contraria o Programa Nacional de Imunização, que prevê a reserva de 50% das lotes para a segunda dose. 

O intervalo recomendado entre as doses da CoronaVac é de quatro semanas, enquanto no caso da AstraZeneca são 12. Um atraso na entrega de novas remessas poderia, obviamente, vir a alargar esse período. No Estadão, especialistas dizem que se trata de uma decisão tomada no escuro: se o espaçamento entre as doses tiver que ser aumentado, isso tanto pode dar certo como pode falhar. Afinal, não há dados sobre isso nos testes clínicos. 

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