É sociólogo da saúde, doutorando em Saúde Coletiva na Unicamp, pesquisador da Fiocruz, cofundador da Estratégia Latino-americana em Inteligência Artificial (ELA-IA) e pai da Nina.
Coeckelbergh, filósofo belga pensa a ética na inteligência artificial, reflete sobre alguns pontos de sua obra. Em especial, como recolocar o humano como categoria universal sem retroceder para o colonialismo e o antropocentrismo
O uso da tecnologia na medicina interdita as necessidades e desejos que o paciente apresenta na consulta? Ou abre possibilidades ao profissional ir além da operação de protocolos e dar atenção efetiva ao sujeito que está sob seus cuidados?
Núcleo de tecnologia do movimento promove “alfabetização” em programação para fazer frente às Big Techs. E se o Estado também preparasse profissionais e usuários para construir juntos um SUS Digital participativo e soberano?
Coalizão norte-americana de megacorporações, grandes redes hospitalares, universidades e órgãos de Estado busca definir sob quais parâmetros a tecnologia poderá agir sobre as populações. A organização popular também precisa construir sua proposta
As tecnologias digitais para a saúde, nas mãos do capital, utilizam-se dos dados para enriquecer os gestores da ordem. Não é papel de um governo de esquerda geri-los. Mas sim apropriar-se deles para que fortaleçam o SUS, com base em seus princípios
Tecnologias digitais de monitoramento de doenças, da maneira como são projetadas hoje, ignoram algo fundamental: seu caráter social e coletivo. Assim, o cooperativismo de plataforma torna-se uma bandeira indispensável
Dispositivos de automonitoramento da saúde multiplicam-se e chegam até a ocupar o lugar dos profissionais. Uma hipótese: a psicanálise pode explicar o que está por trás desse “amor híbrido” – e como ele se baseia em uma ilusão
Simpósio organizado pela Secretaria de Saúde Digital do Ministério da Saúde chega ao fim sem abordar os principais entraves da questão – em especial as preocupantes relações com o setor privado. Haverá espaços para debate real?
Pesquisador sustenta: é preciso coragem e imaginação para construir o SUS do século XXI. Para isso, resgatemos a dialética e utilizemos sua potência de transformação que permite ir além do “realismo capitalista” e da tecnoforia
Luiz Vianna Sobrinho e Leandro Modolo refletem sobre como medicina de dados e a mercantilização da saúde podem fazer dos doutores meros operadores de algoritmos. Será futuro inescapável ou é possível resgatar a clínica humana?
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