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Categoria tem mais de 6,5 milhões; dois terços são mulheres, com dupla jornada. Metade tem ensino superior; negros estão em proporção menor. Sofrem o esgotamento e o efeitos dos “cortes” na Saúde; lutam, há anos, por justiça salarial
Pesquisa mapeou violações trabalhistas na cadeia produtiva do grão brasileiro exportado à Europa. Do expresso do Starbucks às prateleiras do Carrefour e Tesco, complexa rede de “fazendas terceirizadas” e certificados falsos mascara violações
Sistema se remodela para continuar igual. Hoje, moldar o imaginário de precarização é central: o bom colaborador é proativo, polivalente e flexível. Desenraizado de sindicatos, almeja a sociedade de consumo – mas só dispõe de sua força de trabalho
Boa parte do que ganham é gasto apenas para se manter online – e empresas não se responsabilizam para evitar vínculo. Fazem dívidas com operadoras para conseguir trabalhar. Conexão precária compromete entregas e acarreta em punições
Em duas imagens, a trajetória do capitalismo dependente brasileiro e a continuidade das raízes escravistas e patriarcais. Nos corpos-olhares de mulheres negras, as migrações forçadas, expulsões e condições periféricas a que a maioria é sujeitada
Neste ano, o país bateu recorde histórico: 53 milhões estão desocupados, subutilizados ou desalentados. Mas cínicos, governo e empresariado usam o vírus para esconder tragédia da “reforma” trabalhista – e a centralidade da vida à Economia
Precarizados já conquistam direitos como férias, reajuste salarial e licença médica. Mas corporações reagem, e tentam burlar novas leis por meio de terceirizadas. No Brasil, “reforma” trabalhista pode ter aberto brecha à luta
A distopia dos operários digitais que “ensinam” carros autônomos a dirigir, moderam conteúdo nas redes sociais e fornecem dados para a ensinar as máquinas. Eles estão nos países periféricos, cumprem horas exaustivas e recebem uma miséria
Capitalismo produz nova distopia: milhões trabalham muito, no mundo todo, para fornecer dados aos programas de Inteligência Artificial. Têm alta formação. Ganham pouquíssimo, sem direito algum. Agora, começam a lutar
Reflexões de líder antiuberização: em breve, outras profissões poderão estar sob o despotismo dos algoritmos. Frear a precarização da vida requer imaginação política e apostar nas ruas — com suas dificuldades. Como organizar a revolta?
Poesia das cidades está, há séculos, no encontro entre os diferentes, suas chispas, seus estímulos. Seriam as redes, num mundo de tempo escasso, a armadilha que estimula o convívio sem atrito entre os iguais? Um gueto digital que amplia muros?
Há algo brutal demais no morticínio praticado pela polícia fluminense esta semana. E se o objetivo não tiver sido o “combate ao crime organizado”, mas causar uma comoção capaz retomar a pauta conservadora e mudar os rumos das eleiçẽos de 2026?
Zohan Mandami está a um passo de se eleger prefeito, com pauta baseada no comum e num novo municipalismo. Crise de representatividade e a vida precária convidam a exigir participação local na política. Primeiro exemplo, em Barcelona, é revelador
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