Encontrar o espaço ideal para uma comunidade pós-capitalista não é tarefa fácil. É preciso sentir a terra – e até acariciá-la. Matas, acesso à água e topografia são essenciais. Os próximos passos prometem, afinal, se hace camino al andar
Tomada a decisão de viver coletivamente, chega a hora de um segundo passo: os encontros presenciais, em que surgem e se cultivam os afetos. Tramam-se os fios para a convivência. E a predominância de mulheres facilita transitar para valores não-egocêntricos e pós-capitalistas
Que preguiça do capitalismo! – pensei de repente, enquanto refletia sobre vírus e fascismos. Semanas depois, decidia, com mais gente que já não suporta individualismo, competição e vidas sem sentido, participar da criação de uma comunidade no campo
Na crise, fica evidente: luta pela emancipação do neoliberalismo está partindo de quem faz o trabalho de reprodução da vida. Saída está em controlar corporações – que impediram resposta efetiva – e valorizar Economia do Cuidado
Pensadora feminista inédita no Brasil provoca: binômio essencial ao capitalismo mostrou-se arcaico e destrutivo. Mas há vida além de produzir e consumir: requer Renda Básica, redução de jornadas e coletivizar o luxo da ociosidade