Mostra do CineSesc projeta filmes que convidam a refletir sobre fazer e ver cinema. Tela de exibição, realizadores e espectadores compõem um trio que se fortalece na experiência coletiva – que passa pela produção, exibição e fruição dos filmes
Um menino italiano franzino é submetido a um tratamento intensivo para crescer, que o marcará por toda a vida. Numa narrativa em espiral, O Colibri mergulha em perdas, traumas e lutos de um homem aprisionado num corpo volumoso
Em cartaz, O lodo busca o realismo mágico à brasileira. Narra um homem em busca de cura para sua depressão. Memórias e cotidiano sufocantes atenuam suas crises. O improvável acontece: uma ferida secreta sangue negro que pode afogá-lo
Submundo. Detetive carrancudo. Loira misteriosa. Filme aposta em pastiche deste gênero fascinante de Hollywood. Mas as referências transbordam sem personagens de carne e osso. A sensação é que assistimos a um jogo cujo resultado já se conhece
Seria o realismo feminista da autora um dos grande adversário da melancolia neoliberal de hoje? Como a nostálgica tetralogia napolitana convida a aprender a desaprender – e pode ser trunfo para resgatar esperanças e fazê-las ecoar no presente?
Uma jovem aspira ser atriz, numa alegria alienada do horror que bate à porta da França. Assim, A garota radiante encara o momento histórico com delicadeza, em prementes sinais do cotidiano e sem os diálogos expositivos de outras obras
Trama do premiado livro passa-se em território periférico rural. Os marginalizados são os protagonistas. E inglório, o desfecho. Mas obra afasta-se da produção das quebradas por por sintaxe despregada do cotidiano e olhar feminimo
O barqueiro. A esposa. E dois irmãos. Baseado num conto de Milton Hatoum, O rio do desejo é um filme sobre amores. Assim como o tempo, as águas correm inexoráveis e, com a selva quente, úmida e lúbrica, arrasta personagens e suas tragédias