Relato de um jornalista chinês sobre os rumos do gigante asiático após o 20º Congresso do PCCh. Após erradicar a pobreza extrema, país persegue a modernização socialista e busca nova diplomacia, baseada em cooperação e governança global

Diante das sanções econômicas, Moscou mostrou resistência dada suas potencialidades energéticas, minerais e militares – e se aproximou definitivamente da Ásia. Erro de cálculo do Ocidente poderá deixar Europa ainda mais cindida

Em batalha comercial aberta, Biden proíbe toda transferência de tecnologia em semicondutores avançados. Pode sair pela culatra: Xi dobra a aposta na inovação e na força do mercado interno. Próxima década pode definir os contornos do século

Em resposta ao Consenso de Washington – que concentra riquezas e abre espaço ao fascismo – PC chinês propõe a modernização pacífica. Ideia desafia a noção thatcherista do “fim das alternativas” e pode sacudir economia e geopolítica atuais

Tensões geopolíticas acirram a cobiça por riquezas naturais da América do Sul. Há meios para reagir: políticas externas soberanas, agenda estratégica comum e indústria integrada. Para tudo isso, restaurar a Unasul, hoje paralisada, é decisivo

Guerra aprofunda a deflação e coloca o mundo à beira de crise energética e alimentar prolongada. Brasil pode usar suas imensas riquezas para se projetar neste contexto. Mas passo exige reverter ataques à Petrobrás e reestatizar Eletrobrás

Guerra, pirâmide global de dívidas e incertezas econômicas na Europa podem disparar espiral financeira negativa. Mas há uma novidade: o potencial do BRICS — força energética, mineral, industrial e agrícola — no sistema internacional

Como a aliança liderada pelos EUA cercou a Rússia e agora tenta levá-la a derrota humilhante. A diplomacia de paz sabotada por Washington e Londres. A escalada sem controle. Será um conflito mundial a solução para a crise do capitalismo?

Em Shannon, aeroporto civil funciona como “pitstop da morte” dos EUA. Usado como base militar, viola neutralidade do país. Ativistas lutam contra seu uso para transporte de armas e extradições ilegais feitas pelos serviços secretos

A OTAN lança-se à guerra a qualquer preço. Define estratégias, fornece armas de ponta e mercenários, usa soldados ucranianos como bucha e retoma territórios. Rússia responde com ataques à rede de logística do inimigo e prepara novas ofensivas