Enquanto cidades como Paris e Buenos Aires anulam contratos de privatização ineficientes, Grande Rio entrega sua água a fundos de especulação. Em metrópole já empobrecida, lógica do lucro máximo pode eternizar o apartheid do saneamento
De olho no eleitorado nordestino, o presidente tenta se vender como o “pai” da transposição do rio São Francisco. Com o poder da caneta (e cara de pau), faz turnê de inaugurações, e deixa programa de cisternas e carros-pipa com seca de verbas