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Se ao descrever burocratização da vida, Kafka advertia para os traços inconfessáveis do privado nas instituições, presidente choca por escancará-los, de forma obscena. Não há exercício de poder, apenas pantomimas de virilidade exacerbada
Com obras de apelo à comoção e ao negacionismo, produtora peleja “arena cultural” para impor ataque ao Estado – e ocupá-lo. Bebem de Olavo de Carvalho para desmontar educação, e já transitam nos corredores do MEC em ataque à ciência
Autoritário e politicamente inepto, presidente tensiona democracia. Que poderia acontecer, caso tivesse força para realizar seus desejos podres? Quais seriam os braços do regime miliciano e evangélico? Um exercício de imaginação realista
Bolsonaro já defendeu legalizar as milícias. Na presidência, flexibiliza o acesso e porte de armas. Assanha quartéis e grupos fascistas a defendê-lo nas ruas. Modelo paramilitar dos EUA, truculento e ultradireitista, pode estar sendo importado…
Realidade fica ainda mais complexa em meio a crises. Com vida social abalada, pessoas agarram-se a explicações fáceis e que dão “sentido” ao caos. Ultradireita aproveita-se, criando mitos. Destruí-los pode ser um primeiro passo
Aproveitando-se da pandemia, governo Luis Lacalle Pou impõe ao Congresso projeto ultrarradical, que impõe teto de gastos públicos e penas mais duras aos menores infratores. Deverá ser votado presencialmente – ou será aprovado automaticamente
Presidente é muito mais frágil do que tenta parecer, mas apoia-se na timidez e desarticulação da oposição. Para colocá-lo na defensiva, e expor os fracassos do governo, é preciso contrapor um programa alternativo de emergência
Irresponsabilidade presidencial é notícia no mundo. Mas crise também tem digital de ministros: Mandetta sempre defendeu devastação no SUS; Guedes insiste em “reformas” ultraliberais e Moro bloqueia fronteiras já fechadas pelos vizinhos
Em meio à recessão e pandemia, é o “fator Bolsonaro-Guedes” que levará Brasil ao desastre. Mesmo com “fila” para Bolsa Família, e milhões de informais ou nas ruas, governo entrega ao rentismo “ajuda” dez vezes maior que à população…
Vale tudo, para que ele não dispute a Casa Branca. Acusá-lo de “agente russo”, de “antissemita” ou apontá-lo como contrário ao identitarismo. Nas eleições nos EUA, o establishment só não aceita que se debatam opções políticas
“Guerra às drogas”, exportada ao mundo na Era Reagan, é capitalizada pela ultradireita brasileira – assim como por Trump, contra a Venezuela. O que falta para enfrentar os preconceitos e apontar que a legalização é indispensável para desmontar o crime organizado?
Altivez do presidente contra tarifaço de Trump tem outro lado: proteção aos exportadores de bens primários e “livre-mercado” com outras potências, o que alarga nossa dependência. Em resposta ao patriotismo de fachada do neofascismo, é preciso outra política externa
Numa guerra que já matou centenas de milhares, proposta de Washington e Moscou é a saída realista. Zelensky, mergulhado em corrupção, reage. Europeus agitam a “ameaça russa”, para tentar ocultar sua própria mediocridade e inação
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