Trabalho inédito mapeia a riqueza financeira e joga ainda mais luz sobre as profundas desigualdades do país. Com a classe média em constante declínio, 120 mil pessoas mantêm aplicações média de R$ 10 milhões per capita
Ao sul do Saara, onde estão 47 dos 54 países africanos, a covid-19 avança. Lá, 437 milhões vivem com até R$ 300 ao mês. Metade da população urbana sequer tem como lavar as mãos. Depois da América do Sul, pode ser o novo epicentro
Nas respostas à pandemia, afloram as hierarquias brutais do capitalismo financeirizado. Países ricos emitem dinheiro, salvam bancos e dão algum conforto às maiorias. Aos pobres, sem moeda forte, resta resignar-se à miséria e “caridade”
Reforçar estigmas. Apelar ao sensacionalismo. Substituir serviços públicos por “heróis”. Esquecer a violência doméstica. Apurar sem precisão. Tudo isso se repetirá no momento em que a covid devasta às quebradas?
Quando acesso à educação é cortado, estudantes das periferias são os mais prejudicados — por isso é necessário adiar exame. Rosto da universidade brasileira começava, enfim, a mudar, mas governo parece querer dar fim a esse processo
Dados do Ministério da Saúde revelam que óbitos quintuplicaram – quase o dobro do crescimento em relação a pessoas brancas. No Rio, bairros com mais negros que a média já acumulam mais mortes. A mesma tendência desenha-se em São Paulo
Desigualdade à brasileira: SUS, que atende grande maioria, está lotado; mas há vagas nos hospitais privados… Planos de saúde sabotam diálogo e fazem marketing. Saída está no que fez a Espanha: assumir controle de todo o sistema hospitalar
De como o governador Flávio Dino e seus secretários montaram uma operação de guerra para importar respiradores, driblando Bolsonaro, Trump e a Alemanha. O que isso revela sobre colonialismo, ultradireita e resistência democrática