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Num tempo em que o corpo das mulheres continua a ser butim de guerra, e em que o necropoder descarta seus filhos e os rotula “bandidos” ou “terroristas”, é possível ser mãe em rebeldia? Um dossiê da Revista Cult aposta que sim
Reflexões sobre as convergências da obra freudiana e o movimento artístico alemão. Em ambos, a alma humana desvelada através de intenso jogo de luz e sombra – e a reelaboração de outros espaços psíquicos (e dialéticos) frente a uma era decadente
Bolsonaro disse: “Vim para destruir, não para construir”. Encontrou no vírus seu aliado. Tornou o povo, cobaia. Fez do país uma terra devastada, com mais de 600 mil mortos pela covid. CPI vê crime contra a humanidade e enviará relatório ao TPI
Mesmo subnotificadas, prisões de indígenas crescem. Processos estão envoltos por inúmeras violações, inclusive às mulheres gestantes. Invisibilizados, perdem o direito de cumprir pena junto à comunidade. Racismo e medo são constantes
Dou uma volta de bicicleta por São Paulo e suas contraditórias paisagens pós-covid. Enquanto contávamos cadáveres, o novo normal se impôs para manter a máquina do capitalismo. Como rasgar a normalidade e, por trás dela, encarar a mudança?
“Apagão do Facebook” escancara tendências do capitalismo: a captura do tempo livre pelas novas tecnologias como forma de massificar a alienação — e explorar, ainda mais, o trabalho. Assim, busca se reciclar e remodelar noção de real e virtual
Novo livro de Anselm Jappe trama marxismo heterodoxo com psicanálise e sugere: ao reduzir tudo a valor, sistema apaga as nuances do mundo e forma sujeitos hipernarcísicos – mas solitários e impotentes. Aí pode estar brecha para desafiá-lo
Negacionismo respinga nas redes sociais de várias aldeias. Frente o desmonte da Saúde Indígena, visa desacreditar vacinas e “vender” kit-covid. Entre os xinguanos, mortalidade foi três vezes maior. Estaria o Gabinete do Ódio por trás desta escalada?
Filósofo sul-coreano aponta: telas tornaram-se mescla de confessionário e conexão ininterrupta com o trabalho — e distopia neoliberal perfeita. Retorno às complexidades do mundo exige conexões reais com a diferença do outro
Olhar racionalista sobre o pensamento pós-moderno. Para um tirano reinar, não é preciso proibir a crítica: basta disseminar o culto às subjetividades e à fragmentação — e a resistência se tornará mera performance inepta
Debate sobre impostos, juros e dívida não é técnico. Está em jogo quem comanda o orçamento e para quê. Ou o Brasil segue operando como usina de renda para o capital financeiro, ou rompe essa engrenagem e reconstrói sua soberania com base no trabalho, justiça fiscal e direitos sociais
Brasil sai do Mapa da Fome: houve avanços positivos, apesar do “ajuste fiscal”. Mas cartografia dos juros da dívida mostra: a cada ano, rentismo drena mais recursos públicos. Governo precisa de outra geografia econômica. O primeiro passo: reduzir a Selic
Como explicar o boom de ficções que evocam o fim do mundo? Análise, a partir de Marcuse, sobre este fatalismo distópico que gera desconforto enquanto vende comodidade em um presente devastado. Para reagir, em vez de temer o colapso, por que não imaginar o novo?
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