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Há algo de banal no crime que completa um mês. Ele expressa, além da milícia, uma brutalidade típica do Brasil: a que descarregamos uns contra os outros, por incapazes de fazer, da nossa raiva, impulso para mudar uma sociedade hedionda
Ideia de “progresso” remonta aos séculos XVI e XVII. Mas há cem anos associou-se à busca do “crescimento infinito” das economias. Como este passo seduziu as elites capitalistas e o “campo socialista”. Por que outra medida de futuro é necessária
Diante das chances crescentes de vitória de Lula em outubro, ressurge velha ladainha: “não haverá recursos” para a ação do Estado. Este mito esconde uma questão essencial: dinheiro emite-se – ou em favor do 0,1%, ou das maiorias…
Partidos à esquerda do PS perderam-se ao apostar, em meio à pandemia, numa ruptura que soou temerária aos eleitores. Ultradireita cresceu ao mobilizar desespero e ressentimento. Novo fracasso das pesquisas revela problema estrutural
Num exercício de análise de caráter, Maria Rita Kehl mimetiza a fala do assassino de Moïse. Trama hedionda de seu possível discurso revela um tipo conhecido: o escravocrata neoliberal. “Queria que eu fizesse o quê? Não sou coveiro, pô”
Por que a pandemia nos convida a mergulhar na intermitência, no desencanto com os projetos de longo prazo e na busca de gratificações imediatas? Resposta pode morar num estado particular de torpor e melancolia, descrito desde o século V
O mundo pré-covid jamais retornará. Significa reconhecer o trauma coletivo, mas não estar à deriva: cedo ou tarde, um marco de memória se fará necessário. Sem ele, nos condenamos ao passado que não passou e o presente que não veio
Neoliberalismo desmantela argumento de que a busca das vantagens individuais sempre resultará no bem comum e valoriza lógica de ações e emoções que não prestam para nada. Parte da juventude sai em busca de uma vida com sentido
Eletroconvulsoterapia, proposta pelo ministério da Saúde para tratamento do autismo, não tem eficácia comprovada e está associada à violência manicomial. Brasil tem experiência em tratamentos não invasivos, por que não usá-los?
Neurocientista brasileiro relata: ressurgem, em todo o mundo, terapias assistidas por drogas psicoativas. Como são os tratamentos pioneiros? Podem ser alternativa ao uso maciço de remédios psiquiátricos? Que preconceitos é preciso vencer?
Pesaram as evidências de corrupção. Mas o naufrágio eleitoral do presidente no domingo expressa sobretudo a erosão de duas crenças essenciais à ultradireita. Nem o Estado Social é descartável; nem a solidariedade tornou-se valor obsoleto
A menos de 14 meses para as eleições, momento é de ação: combater a Selic nas alturas e liberar recursos para um Plano Nacional de Desenvolvimento. Reduzir drasticamente os gastos com juros da dívida, que sugaram R$ 1 trilhão dos cofres públicos em um ano, é crucial
No dia da Independência, às margens da Av. Paulista, 42,2 mil proclamam: o entreguismo, a subserviência e o golpe. Daltônicos, trajam-se com as cores da pátria que dizem defender, mas empunham bandeira estrangeira. Em defesa do pão, povo e nação: é anti-bolsonarismo ou morte!
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