O artigo reproduzido parcialmente abaixo foi escrito há dois meses para ser publicado na imprensa francesa, mas permaneceu inédito. Não procuramos explicar as razões pelas quais a imprensa internacional deu tão pouco espaço para as denúncias de que o impeachment da Presidenta Dilma Rousseff (PT) é um golpe contra a democracia no Brasil.
Em 2010, buscando cumprir o dever do Estado brasileiro de revelar a verdade, a Presidência da República criou um grupo de trabalho para elaborar anteprojeto de lei[3] com o objetivo de instituir um órgão de investigação da história de graves violações de direitos humanos ocorridas durante a ditadura militar (1964-1985).
O que aconteceu com a economia brasileira? Como passamos do boom econômico do final da década de 2000 para o atual cenário de verdadeiro caos? E mais importante, o que poderia ter sido evitado? Essas são algumas das perguntas que a economista Laura Carvalho procura responder em seu recente Valsa brasileira – do boom ao caos econômico.
Ontem, dia 10 de julho, faleceu Francisco (Chico) de Oliveira, autor de alguns dos ensaios mais provocantes da história da economia política brasileira. Talvez porque, na sempre lembrada observação de Roberto Schwarz, Chico era um “mestre da dialética” (SCHWARZ, 2011, p.23). É o mesmo Schwarz quem nota que seus ensaios carregavam um misto, tão raro, de contundência sem sectarismo
É difícil mensurar a durabilidade de uma obra intelectual. Muitas vezes, aqueles autores muito lidos e citados em seu tempo, desaparecem na poeira da história. Outros, cuja recepção foi discreta, quando não refratária, no momento mesmo em que produziram seus textos, são retomados em tempos futuros, recebendo consagração tardia.
A Amazônia Oriental brasileira tem passado por diferentes processos de intervenção econômica associados a projetos de desenvolvimento. Com o objetivo de industrializar a região, a implantação de polos siderúrgicos nos municípios de Açailândia (MA) e Marabá (PA) representou uma das iniciativas mais importantes
Em uma cerimônia de formatura de engenharia da Universidade da Califórnia, conheci um dos formandos, cujos pais não puderam estar presentes em função da política imigratória da Administração Trump. A conquista do diploma emitido ao jovem estrangeiro natural do Sri Lanka não pôde ser celebrada em sua plenitude