Tribunal popular denuncia tentativa de criminalizar protestos
Publicado 01/07/2014 às 14:17
Começa em Porto Alegre movimento pelo fim da repressão policial e arbitrariedades da Justiça, diante das manifestações iniciadas em 2013
Por Katia Marko
O Bloco de Lutas de Porto Alegre, com apoio de diversas entidades, organiza nesta quinta-feira, 3 de julho, o (Des)Tribunal Popular: A Criminalização dos Movimentos Sociais no Banco dos Réus. O encontro, que terá a presença do cartunista Carlos Latuff, acontece a partir das 17h30 no auditório do Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (CPERS), à Av. Alberto Bins 480, na capital.
“Dezenas de militantes estão sendo presos, perseguidos, processados, criminalizados pelo estado. O motivo? Participarem nas mobilizações de 2013 que marcaram o cenário político do país”, afirmam.
Para denunciar a violência, uma rede de organizações, entidades e indivíduos defensores dos direitos humanos vão realizar roda de diálogo entre movimentos sociais, trabalhadores, ativistas, acadêmicos, advogados, juristas, desembargadores, em solidariedade aos ativistas perseguidos. No ato também será feita denúncia internacional das violações de direitos pelo estado em nome da Copa do Mundo da Fifa.
Confira a programação:
17:30 – Apresentação cultural contra a Criminalização
Putinhas Aborteiras
18h – Documentário direitos humanos e videos de Apoio.
18:30 – Abertura com a saudação das organizações
19h – Relatos das violações da Copa FIFA
População de rua, Indígenas, Bloco de Lutas
19:30 – Mesa de debatedores e intervenções
Dr. Vermelho – Direitos Humanos da PGE RS
Onir de Araújo – Frente Quilombola Indígena e Popular
Paulo Pasin – Trabalhador metroviário demitido SP
Rodrigo Puggina – Presidente da comissão dos diretos humanos da OAB RS
* Mediação Bloco de Lutas
21:30 – Encerramento com atividades culturais de resistência: Eduardo Solari
Espetáculo, chega de fascismo no Brasil. É hora do POVO ser respeitado. Devemos ainda protestar nas urnas. Ficar calado e manter a mesmice nos poderes dá aos fascistas o direito de rir de nossas caras.