O Capital pelas lentes de Friedrich Engels

Livro recém-lançado no Brasil reúne anotações do colaborador de Marx, revelando conceitos cruciais em seu pensamento – e as estratégias editoriais para lidar com a limitada imprensa burguesa à época. Sorteamos 2 exemplares

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Muito além de “o segundo violino”, Friedrich Engels foi também um dos poucos teóricos contemporâneos a Marx em quem este confiava e admirava, tanto a nível pessoal quanto intelectual.

Por isso, foi a ele que Marx conferiu a árdua tarefa de editar e publicar o seu colossal escrito de crítica da economia política: O Capital. No entanto, editar o livro de Marx parece ter sido a menor das tarefas. Nas resenhas, que estão reunidas no recém lançado Resumo de O Capital,  publicado pela Boitempo Editorial, é possível ver o “jogo de cintura” do filho de um industrial alemão convertido em um dos pais do comunismo para lidar com as imposições e restrições da imprensa burguesa da época a fim de conseguir publicar os escritos de Marx.

Outras Palavras e Boitempo Editorial irão sortear 2 exemplares deResumo de O Capital, de Friedrich Engels entre quem apoia nosso jornalismo de profundidade e de perspectiva pós-capitalista. O sorteio estará aberto para inscrições até a segunda-feira do dia 10/7, às 14h. Os membros da rede Outros Quinhentos receberão o formulário de participação via e-mail no boletim enviado para quem contribui.

Com espírito de agitador, Engels tinha o intuito acertado de fazer a teoria marxista chegar nos mais variados públicos, amplificando a potencialidade da obra. Para isso, utilizando-se de pseudônimos, escrevia resenhas acerca da obra de Karl Marx para jornais de diversos níveis ideológicos – até mesmo liberais.

Através da tradução de Nélio Schneider, poderemos ter acesso tanto às táticas empreendidas por Engels para divulgar os conceitos e fundamentos marxistas na imprensa, como também, ter uma ideia de como a obra de Marx foi recebida e compreendida por seu eterno parceiro e colaborador.

Confira, com exclusividade para quem apoia o conteúdo de Outras Palavras, a apresentação do livro escrita por Lincoln Secco, professor e pesquisador do departamento de história da USP e autor de diversos livros.

Boa Leitura! 


APRESENTAÇÃO

Lincoln Secco

Friedrich Engels ainda é pouco estudado. Não surpreende que só neste século XXI tenham surgido novas biografias realmente abrangentes sobre ele. A biografia clássica de Gustav Mayer, de longe a mais documentada e informativa, só ganhou uma edição brasileira em 2020[1].

Engels não precisaria de qualquer reconhecimento numa edição de seus escritos feita na época em que Mayer o biografou. Ele não só era visto como o único parceiro em que Karl Marx confiava plenamente como também possuía obras próprias que o autor de O capital considerou simplesmente geniais, como o Esboço para a crítica da economia política[2]. Marx redigiu a versão final do Manifesto Comunista[3] com materiais da Liga dos Comunistas e os Princípios do Comunismo[4], de Engels. A situação da classe trabalhadora na Inglaterra[5] até hoje situa Engels entre os grandes historiadores da formação da classe operária e entre os primeiros a conferir ao termo Revolução Industrial um estatuto científico.

Todavia, Engels perdeu muito do seu reconhecimento no século XXI. Isso se explica em parte porque grande parte de sua atuação foi dedicada a Marx, ao escrever artigos que este assinou[6] ou lançar lemas que se tornaram famosos sob autoria de Marx. Engels atuou por muitos anos profissionalmente, enquanto Marx pensava em suas obras. Além disso, sua imagem ficou indelevelmente vinculada a duas experiências bastante criticadas pelos intelectuais: a II Internacional e o socialismo real. A queda do Muro de Berlim e a ascensão do neoliberalismo solaparam as duas forças dominantes na esquerda inspiradas nessas tradições: o movimento comunista mundial e a social-democracia.

Engels teve um papel destacado na orientação teórica da Social-Democracia Alemã e acompanhou o início do seu crescimento eleitoral após a revogação das leis antissocialistas[7]. Nos países socialistas, ele foi invocado como autoridade científica e seu busto invariavelmente acompanhou esculturas de Marx e Lênin. Engels também desenvolveu o diálogo do marxismo com as ciências naturais numa época de avanço do positivismo, do spencerianismo e do darwinismo. Ele foi visto depois como vulgarizador e até mesmo inventor do marxismo como uma doutrina, ainda que fosse muitas vezes contrário ao uso do termo “marxista”. Também fez brilhantes análises das relações internacionais, aconselhou partidos operários, polemizou com catedráticos que atacaram o legado teórico de Marx e combateu as concepções anarquistas na Espanha, na Itália ou onde quer que elas ameaçassem a direção socialista da II Internacional. Ele tinha o talento de um grande historiador e deixou relatos e fragmentos sobre diversas épocas históricas e países. Também fez sombrias previsões na área militar, sendo um leitor atento de Carl von Clausewitz, o autor do clássico Da guerra[8].

O centenário da morte de Engels coincidiu com um decênio de ataques ao marxismo e teve poucas rememorações. No Brasil, um congresso foi realizado na Universidade de São Paulo[9] e um debate em sua homenagem foi feito pelo Núcleo de Estudos de O capital do Partido dos Trabalhadores na Câmara Municipal de São Paulo. Em outras cidades houve debates e algumas revistas marxistas publicaram artigos. Osvaldo Coggiola publicou um livro sobre o “segundo violino”[10]. No Brasil, só mais recentemente algumas obras e teses se debruçaram sobre o papel de Engels[11], mas há de se destacar que o tema da economia política permaneceu praticamente ausente[12]. 

Embora O capital seja o livro mais importante de Marx, ele não é o mais lido e nem mesmo pode ser considerado completo, como hoje sabemos. Friedrich Engels buscou exatamente preencher essas duas lacunas nos últimos anos de sua vida: divulgar e editar a obra-prima do materialismo histórico na forma mais aparentemente acabada possível.

Para quebrar o que Marx chamou de “conspiração de silêncio” da burguesia, o amigo e parceiro intelectual de toda uma vida fez inúmeras resenhas em jornais operários e burgueses. Engels já se ocupara da divulgação da Contribuição para a crítica da economia política[13], de Marx, nos números 14 e 16 do jornal Das Volk [O Povo], entre 6 e 20 de agosto de 1859. Para responder às críticas que alguns economistas endereçaram ao primeiro volume de O capital, Engels atuou como editor do segundo e terceiro volumes, corrigiu operações numéricas, fez interpolações e até notas de rodapé para amenizar o tom acerbo de Marx. Preparou, a partir dos manuscritos de Marx, um capítulo sobre a velocidade de rotação do capital variável.

O prefácio ao Livro III, escrito e publicado por Engels em 1894, documenta como ele tentou controlar a recepção da obra de Marx: comentou o livro de Conrad Schmidt A taxa média de lucro com base na lei do valor de Marx, publicado em Stuttgart em 1889; contestou autores menores e polemizou com Werner Sombart no Suplemento ao Livro III de O capital.

Cabe lembrar que Engels, embora tenha produzido diversos artigos econômicos, estabeleceu uma divisão do trabalho com Marx e não tentou fornecer uma contribuição própria ao tema. Mesmo em seu Anti-Dühring[14], o capítulo sobre economia política foi escrito por Marx. Engels dedicou-se a temas militares, antropológicos, história e geografia da Irlanda, política internacional, disputas no seio do movimento operário, leis da dialética e, particularmente, à difusão do marxismo como uma doutrina capaz de orientar o nascente Partido Social-Democrata da Alemanha e os demais partidos e movimentos operários de outros países.

Seu papel de divulgador e editor foi pouco reconhecido ou malvisto e permitiu que ele fosse acerbamente criticado (um exemplo entre muitos é o de Maximilien Rubel, que editou os textos econômicos de Marx na coleção Bibliothèque de la Pléiade, da Gallimard). Engels foi reduzido a ideólogo da II Internacional, vulgarizador do marxismo, positivista e até precursor de um empobrecimento teórico que teria sido imposto pelo stalinismo.

Engels não foi o único dos amigos de Marx a tentar quebrar a “conspiração de silêncio” em torno de O capital, mas foi o mais dedicado. Utilizou-se de uma rede de velhos companheiros[15] dele, de Jenny e de Marx e publicou uma série de artigos anônimos para a chamada “imprensa burguesa” criticando O capital de um ponto de vista “burguês”[16]. A presente edição da Boitempo resgata esses artigos dispersos e sua publicação conjunta permite pela primeira vez à leitora e ao leitor sistematizar as estratégias editoriais de Engels, além de ter uma visão dos limites que a imprensa impunha e impõe à forma da escrita, à radicalidade das opiniões e ao aprofundamento das ideias. E, mais ainda, este livro contribui para debater a polêmica sobre como Engels teria constituído o marxismo como um sistema teórico assimilável pelo movimento operário da época.

Os textos aqui reunidos nos revelam os conceitos que Engels considerou mais importantes em O capital. Um exemplo é a diferenciação entre trabalho e força de trabalho, que não possui centralidade na economia política clássica. Louis Althusser, em seu Ler O capital[17], considerou essa distinção fundamental. Não é que Adam Smith e Ricardo não tivessem enxergado algo que já estivesse pronto para ser visto no âmbito da economia política. Quando lemos A riqueza das nações, podemos ficar estupefatos com quanto Marx e Engels deveram a Adam Smith (e também a François Quesnay, David Ricardo, Jean de Sismondi, Thomas Hodgskin, Robert Owen e tantos outros). Mas é evidente que Marx retrabalhou os conceitos e superou as inúmeras aporias da economia clássica, particularmente na diferenciação entre trabalho e força de trabalho. Para Althusser, Marx teria mesmo produzido um novo objeto teórico e formulado uma resposta a uma pergunta que até então não existia. A questão “qual o valor do trabalho?” só poderia ter uma resposta absurda e tautológica, já que o trabalho é a substância do valor. É a força de trabalho que é capaz de repor seu valor e pôr o mais-valor. Ela agrega um valor inteiramente novo durante o processo de produção.

Isso explica por que Adam Smith antecipou vários conceitos utilizados por Marx e entendeu a origem da renda fundiária, do lucro e dos tributos, tratou do caráter produtivo e improdutivo do trabalho e expôs perfeitamente o papel do trabalho vivo na geração de um valor novo agregado durante o processo produtivo e apropriado pelo empresário[18], mas ao mesmo tempo recaiu em argumentos morais ou confusos para justificar a apropriação privada da riqueza socialmente produzida. Em Trabalho assalariado e capital[19], escrito por Marx em 1847 como base para as conferências feitas na Associação dos Operários Alemães de Bruxelas e publicado em 1849 em separata na Nova Gazeta Renana, essa diferença entre trabalho e força de trabalho não existe. Reeditado em diversas ocasiões, reapareceu em 1884 pela Cooperativa Tipográfica Suíça Hottingen-Zürich. Em 1891, Engels modificou e “corrigiu” os conceitos das edições anteriores. Engels acentuou essa precisão conceitual nas resenhas de O capital, ou seja, exercitou o tipo de intervenção textual que estava fazendo em O capital.

Para o matemático e cientista político alemão Michael Heinrich, Engels foi responsável pela criação de capítulos, pela atribuição de títulos, por notas de rodapé, por transposições textuais, omissões, conversões, inserções e pequenas modificações nos livros II e III de O capital, que provocaram dubiedades interpretativas. Engels fez uma adaptação do manuscrito e deixou ocultas várias de suas intervenções no texto que mudam o sentido geral da obra, pois oferecem respostas para questões que Marx deixou em aberto[20]. O resumo que Engels fez de algumas partes de O capital inserido na presente edição servirá para quem quiser investigar mais a fundo a leitura própria do autor deste livro sobre a obra de Marx: quais suas ênfases e omissões? Como ele priorizou a sistematicidade e a compreensibilidade e por quais razões?

Seus textos também primam pelo estilo entre sério e irônico, particularmente nas recomendações oferecidas aos economistas da Alemanha. Quem espera de Marx o anúncio do “reino milenar comunista” se decepcionará, diz Engels: “ficará sabendo como as coisas não devem ser”[21]. Também escreveu sentenças magníficas pelo didatismo e pela concisão: assim, a força de trabalho é “uma mercadoria cujo valor de uso consiste em gerar valor de troca”[22] e o “salário do trabalho é menor do que a totalidade do produto do trabalho”[23].

Engels admite ironicamente que Marx tem conclusões tendenciosas, mas sugere que os leitores se concentrem nas “consistentes explicações assertivas”[24] do autor. Pede que deixem de lado a tendência socialista do autor e se concentrem nas lições de história econômica sobre cooperação, manufatura e grande indústria. Mais de uma vez dá relevo ao uso de fontes como os relatórios do Parlamento inglês. Obviamente, ele se dirige ao público burguês. Vemos nessas resenhas um Engels didático, irônico e devotado a promover a “economia política do trabalho”, como Marx se referiu ao ponto de vista da classe trabalhadora.

Em 1884, numa carta a Johann Becker, o amigo suíço de Jenny Marx que ajudou na difusão de O capital, Engels disse ter passado a vida tocando o segundo violino, função que desempenhou muito bem. Mas, quando, de repente, lhe foi exigido que assumisse o lugar de Marx em questões teóricas, inevitavelmente cometeu erros e ninguém esteve mais ciente disso do que ele.

Engels foi, à sua maneira, fiel ao espírito do texto de Marx, num século em que editores tinham muito mais liberdade e a conjuntura não pedia centenas de volumes com variantes dos manuscritos de Marx propícios para debates acadêmicos que hoje são realmente úteis e necessários. Aliás, Marx era ignorado pelas universidades. E Friedrich Engels tinha consciência de que os partidos operários que então se formavam precisavam de uma obra coesa que servisse para forjar não carreiras, mas revolucionários. Que somente as lutas sociais organizadas, informadas por uma teoria revolucionária, seriam capazes de realizar alterações profundas no curso da história. A teoria é inócua se não se populariza.

Por mais que hoje saibamos que O capital é uma obra monumental e inacabada, a edição de Engels não impediu que tantos revolucionários desenvolvessem a teoria do imperialismo, da troca desigual, da queda tendencial da taxa de lucro, do trabalho produtivo, das formações pré-capitalistas, da transição socialista, da assim chamada acumulação primitiva etc. Ao contrário: aquela edição, traduzida e difundida ainda hoje, é um documento da “efetividade histórica”[25] do pensamento de Marx.

São Paulo, março de 2023


[1] Gustav Mayer, Friedrich Engels: uma biografia (trad. Pedro Davoglio, São Paulo, Boitempo, 2020). Sobre Marx, temos o já incontornável trabalho de José Paulo Netto, Karl Marx: uma biografia (São Paulo, Boitempo, 2020).

[2] Friedrich Engels, “Esboço para uma crítica da economia política”, em Esboço para uma crítica da economia política e outros textos de juventude (trad. Nélio Schneider, Ronaldo Vielmi Fortes, José Paulo Netto e Maria Filomena Viegas, São Paulo, Boitempo, 2021). (N. E.)

[3] Karl Marx e Friedrich Engels, Manifesto Comunista (trad. Álvaro Pina e Ivana Jinkings, São Paulo, Boitempo, 1998). (N. E.)

[4] Friedrich Engels, “Princípios do comunismo”, em Esboço para uma crítica da economia política, cit. (N. E.)

[5] Idem, A situação da classe trabalhadora na Inglaterra (trad. B. A. Schumann, São Paulo, Boi- tempo, 2008). (N. E.)

[6] É o caso da obra Revolução e contrarrevolução na Alemanha (trad. José Barata-Moura, Lisboa, Avante!, 1981), conjunto de artigos escritos entre agosto de 1851 e outubro de 1852 para o New York Daily Tribune.

[7] Há uma tradução dessas leis em Marília Bremberger, “As leis antissocialistas de Bismarck”, Mouro: Revista Marxista, ano 4, n. 7, 2012, p. 155-66.

[8] Carl von Clausewitz, Da guerra (trad. Maria Tereza Ramos, 3. ed., São Paulo, WMF Martins Fontes, 2010). (N. E.)

[9] Osvaldo Coggiola (org.), Marx e Engels na História (São Paulo, Xamã, 1996).

[10]       Idem, Engels, o segundo violino (São Paulo, Xamã, 1995).

[11]       Apenas a título de exemplo e sem nenhuma intenção de oferecer um levantamento da última década aos dias atuais: Douglas Anfra, Friedrich Engels: guerra e política: uma investigação sobre a análise marxista da guerra e das organizações militares (dissertação de mestrado, São Paulo, FFLCH-USP, 2013); Ricardo Rizzo, Espectros vencidos: a teorização negativa do sistema internacional em Marx e Engels (tese de doutorado, São Paulo, FFLCH-USP, 2015). Ver também Felipe Cotrim, Jovem Engels: evolução filosófica e crítica da economia política (1838-1844) (São Paulo, Viriato, 2022); Ricardo Musse, “Friedrich Engels na gênese do marxismo”, A Terra é Redonda, 26/11/2021, disponível em: <https://aterraeredonda.com.br/friedrich-engels-na- genese-do-marxismo/>, acesso em: 21 mar. 2023.

[12]       Para uma leitura brasileira que considera que Engels desfigurou a teoria do valor de Marx, ver Francisco José Teixeira e Rodrigo Cavalcante, “O capital de Marx: notas dissonantes do segundo violino”, Kalagatos, 2023 (no prelo).

[13]       Karl Marx, Contribuição para a crítica da economia política (trad. Maria Helena Barreiro Alves, 5. ed., São Paulo, WMF Martins Fontes, 2016). (N. E.)

[14]       Friedrich Engels, Anti-Dühring: a revolução da ciência segundo o senhor Eugen Dühring (trad. Nélio Schneider, São Paulo, Boitempo, 2015). (N. E.) 

[15]       Entre os velhos amigos de Marx estavam Arnold Ruge, Ludwig Feuerbach e Johann Philipp Becker (a quem Jenny contatou).

16       Lincoln Secco, “História editorial de O capital”, Revista Novos Rumos, v. 37, 2002, p. 43-62.

[17]       Louis Althusser, Lire Le capital (Paris, Maspero, 1973), p. 30 [ed. bras.: Ler O capital, trad. Nathanael C. Caixeiro, Rio de Janeiro, Zahar, 1979].

[18]       Para ele “o valor que os trabalhadores adicionam às matérias-primas divide-se, portanto, em duas partes, uma das quais paga os seus salários, e a outra, os lucros do seu empregador sobre a soma de matérias-primas e salários por ele adiantados”; Adam Smith, A riqueza das nações, v. 1 (trad. Eunice Ostrensky e Alexandre Amaral Rodrigues, São Paulo, WMF Martins Fontes, 2020), p. 60.

[19]       Karl Marx, Trabalho assalariado e capital (trad. Álvaro Pina, 2. ed., Lisboa, Avante!, 1981). (N. E.)

[20]       Michael Heinrich, “Engels’ Edition of the Third Volume of Capital and Marx’s Original Manuscript”, Science and Society, v. 60, n. 4, 1996-1997, p. 452-66.

[21]       Neste livro, p. 73.

[22]       Neste livro, p. 68.

[23]       Neste livro, p. 70.

[24]       Neste livro, p. 75.[25]       A expressão é de Antonio Gramsci, Quaderni del cárcere (org. Valentino Gerratana, Turim, Einaudi, 2014), Q 1, § 65, p. 76 [ed. bras.: Cadernos do cárcere, trad. Carlos Nelson Coutinho, 5. ed., Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 2010].


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