América Latina (III): gasto público aumentou e deveria aumentar mais

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Cepal critica cortes de investimento em épocas de baixo crescimento econômico e garante: poderíamos universalizar pensões para idosos sem estourar contas

Está vendo o desenho acima? Pois, de acordo com a Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal), organismo das Nações Unidas sediado em Santiago do Chile, trata-se de uma grande falácia. Em 2009, os países da região bateram o recorde no nível de investimento público, com destaque para os gastos sociais — educação, saúde, seguridade social, habitação etc. A Cepal garante que os países latino-americanos só escaparam dos efeitos da crise financeira internacional porque os governos resolveram investir enquanto os mercados diziam para cortar despesas.

O Outras Palavras publicou mais um texto da série sobre o relatório Panorama Social da América Latina e Caribe 2011, apresentado pela Cepal na semana passada. Neste capítulo, o organismo da ONU recomenda que os Estados não reduzam os investimentos sociais nem quando a economia vai mal e o crescimento é pífio. De acordo com o estudo, o corte de gasto tem efeito contrário ao da ilustração acima: ao invés de melhorar, piora a economia, aumenta a pobreza e amplia a desigualdade.

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