Cineasta completaria 100 anos. De projecionista no interior de SP a galã da Vera Cruz, conquistou críticos de Cannes e grande público com O Pagador de Promessas. Mas ressentia-se com o Cinema Novo, que o acusava de filmar pra gringo ver…
Nada de catataus teóricos: uma seleção de escritos saborosos em “linguagem de dia de semana”. Comentários iluminadores, entrevistas que parecem feitas no bar, autobiografias ácidas e curiosidades sobre o mundo da 7ª arte
Grotescos, sanguinários e com delírios de grandeza, alguns dos “ditadores de celulóide” parecem ter saído de esquetes humorísticas — ou até da nossa política. Na seleção, afiadas sátiras de Charles Chaplin, Glauber Rocha e Baron Cohen
Uma seleção de cenas para iluminar os dias e noites de confinamento — e apostar em saídas para a crise planetária. Epifanias profanas e estados de graça — sem resvalar para autoajuda –, de cineastas como Fellini, Kubrick e Almodóvar
Uma antologia com aquelas cenas que nos arrancam sorrisos — e lembram que é possível superar o caos. Momentos ímpares (e hilários) da história do cinema: dos Irmão Marx e Charles Chaplin a Macunaíma perseguido pelo Curupira
Na quarentena, clássicos que ajudarão a afogar o pânico e a paranoia. Destaque para aqueles em que o apocalipse transfigura-se em fantasia desbragada, como Eles vivem, de John Carpenter e O exército do extermínio, de George Romero
Em O oficial e o espião, cineasta retrata famoso “caso Dreyfus”, no século XIX, e expõe engrenagens da intolerância de hoje. Para punirem judeu acusado de espionagem, poderosos corrompem Justiça e propagam mentiras e xenofobia
Com notável arquivo, documentário de Lauro Escorel reflete sobre as aventuras de fotógrafos para registrar país e sua gente. Também aborda os paradigmas da imagem digital. Em Fim de Festa, de Hilton Lacerda, ressaca de Carnaval e assassinato
Em Você não estava aqui, a nova provocação de um cineasta rebelde. De um lado, Rick sonha ser próprio patrão – mas é superexplorado e tem vida familiar estilhaçada. De outro, Abby, sua esposa, mostra que trabalho pode ser digno e enriquecedor
José Mojica Marins, famoso por seu demoníaco coveiro, morreu ontem. Exitoso nas bilheterias e respeitado entre intelectuais, é aclamado por novos cineastas. Sem recursos, retratou com genialidade nosso “catolicismo macumbeiro”