Brasil: Outro Desenvolvimento é possível?

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Livro-reportagem provoca: país não precisa oscilar entre neoliberalismo e mega-projetos. Esboçada em experiências locais, alternativa existe — e precisa ser sistematizada em novo projeto nacional

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Lançamento do livro Caminhos para um Desenvolvimento Justo

Hoje (29/7), às 19h30

Ateliê do Gervásio: Rua Conselheiro Ramalho, 945 (veja mapa), Bixiga, S.Paulo — Metrô São Joaquim ou Brigadeiro

Transmissão ao vivo, por Internet — aguarde o link aqui

É possível imaginar um modelo de sociedade que propicie qualidade de vida, justiça social e preservação do meio ambiente ao mesmo tempo e, que para isso, valorize o saber dos povos e comunidades locais? A questão é tema da nova reportagem especial do Observatório da Sociedade Civil: Caminhos para um Desenvolvimento Justo – A sociedade civil na linha de frente da luta socioambiental (clique aqui para baixar em PDF).

Livro.inddEscrita pela jornalista Bianca Pyl, a publicação reúne quatro reportagens que abordam regiões e meios sociais distintos. Da Amazônia ao semiárido, vemos desde a luta dos povos indígenas e comunidades tradicionais contra o desmatamento e as grandes obras de energia até as lições dos/as sertanejos/as que aperfeiçoam a convivência com o clima. Já o cerrado evidencia os impactos da expansão do agronegócio e a esperança na agricultura familiar, enquanto, nas grandes cidades, se salienta a luta da população pobre contra a gentrificação e pela garantia de direitos como moradia e transporte.

A publicação traz experiências desenvolvidas por Organizações da Sociedade Civil e movimentos sociais que apontam caminhos para um modelo de desenvolvimento socialmente justo e que permita uma convivência harmônica com o meio ambiente. As iniciativas têm produzido impactos efetivos na sociedade, promovendo justiça social e respeitando o conhecimento e as opiniões das comunidades.

Em comum, todas as histórias revelam a força transformadora do ato de dar voz e vez às pessoas de cada comunidade, respeitando seus conhecimentos e valores. Por meio dessas experiências é possível vislumbrar os contornos de novos modelos de desenvolvimento, que deixem de lado o consumismo e valorizem a democracia, a participação social e o saber local.

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