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Avanço do virtual, agora mais intenso, reforça a naturalização da vida: a ilusão de que o que ocorre é necessário e inevitável. Mas arte e técnica podem mostrar as entranhas da condição social e o mundo como construção precária e transformável
No passado, governantes usaram o pânico coletivo para controle autoritário. Hoje, na pandemia, Trump e Bolsonaro temem alimentar qualquer subjetividade coletiva — um ato político — e escancarar a falência do imperativo da acumulação
Desencantado com a III Internacional após 1939, filósofo recorreu a suas raízes judaico-cristãs. A curiosa construção teórica a que chegou enxerga o “espírito messiânico”, em sintese com o materialismo, para levar o proletariado à vitória
Ela precisa abandonar a ideia tola de neutralidade para perder-se na potência ainda amordaçada das ruas, rodar nas encruzilhadas, reivindicar a radicalidade das macumbas. E ser gira: mudança e festa; saber, corpo e rebeldia
Instinto ou pulsão? A palavra trieb, usada pelo pai da psicanálise, gera polêmica. Mas em tempos em que lógica biologizante desacredita psicanálise, reprodução não basta; é preciso ética e política — e Walter Benjamin pode apontar caminhos
Ao lançar livro de ensaios, ele debate aspectos centrais do pensamento benjaminiano: o apreço pelo “comunismo primitivo” dos indígenas, o papel das cidades na luta anticapitalista e a Revolução como “freio de emergência” dos povos
Escritos do pensador alemão dão munição para combater o fascismo de bolsonaros e trumps. Compreendê-lo é a chave para sensibilizar sujeitos brutalizados — e para encontrar palavras que se tornem martelos
Ele não representou a vitória da barbárie sobre a civilização, mas o esgotamento de um modelo de esquerda que desistiu das transformações radicais. Reencontrar o caminho exige superar nossas raízes autoritárias
Diálogo com Hilda Hilst e Walter Benjamin. “Nos 200 anos de Karl Marx e 50 anos das sublevações e contestações […]
Como Agamben e Benjamin releram as observações cristãs sobre o dinheiro. Por que a psicanálise o associa à merda, à “insuficiência de mim” e à guerra de todos contra todos.
Colapso do sistema está em curso: corpos exaustos, crise climática e democracia agonizante. Resignação não serve: e se o papel do revolucionário for escancarar a realidade para que se possa parir outro mundo, no limiar deste que se esgota?
Reflexões a partir da polêmica seleção dos “melhores livros do século XXI” da Folha de S.Paulo. O que ela diz sobre a hegemonia editorial que, hoje, consagrou a vitória do conteúdo sobre a forma – a mesma que diagnosticava a literatura negra como mal escrita?
Um ataque às instalações nucleares de Teerã, como deseja Israel, poderia desestabilizar o Oriente Médio, com reflexos em todo mundo. E seria pouco eficaz: no máximo, atrasaria os objetivos iranianos. Até Trump é ciente da tolice; por isso, hoje, ele prioriza a diplomacia
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