Escritor que morreu neste sábado retratou os brasis do absurdo, em suas crônicas da vida privada. Narrou o cotidiano como palco onde se atua sem ensaio. Um casal brigando pelo controle remoto era uma Guerra de Troia. E ria com seriedade da condição humana
Feitos durante a pandemia, eles não são canções desesperadas. Veem sim, o horror e as (inúmeras) pedras no caminho para a vida, mas também as miudezas, a beleza de criar e o porvir do mundo: soberbo o muro/ não suportava/ o braço da raiz