Movimentos reacionários globais, com forte influência no Brasil, articulam pautas para causar pânico moral e aumentar controle. Seu ódio ressoa nos atendimentos de saúde, afasta os muito vulneráveis e interfere na criação de políticas públicas
Preso no final de semana, Bannon é um de seus tentáculos. Bem financiadas, elas articulam “guerras culturais” em todo o mundo. Na América Latina, através de Bolsonaro, Keiko Fujimori e Kast, visam impedir a volta de governos progressistas
Sintoma da crise de confiança nas instituições, maiorias foram capturadas pela extrema-direita. Mas, agora, elas começam a despertar contra as falsas promessas do neoliberalismo – e fenômeno pode catalisar novos movimentos emancipatórios