OutrasPalavras

Jornalismo de Profundidade e Pós-capitalismo

Debater se o atentado foi ou não simulado é cabível – e anima conversas de boteco. Mas eclipsa o crucial: ele deu coesão à ultradireita. Um fascista com poder nuclear é ameaça global. Campo democrático não pode seguir passivo, chorando pitangas da “polarização”

Exame das teorias de conspiração no III Reich ajuda a entendê-las hoje. Congregam ressentidos, proliferam sob a despolitização e fragmentação das sociedades. Mais que decadência cultural, são sintomas da dissolução da vida coletiva

Na campanha anti-chinesa engendrada pelos EUA, o retrato de um império que frente a uma crise mundial mostrou-se mesquinho e sem liderança. A “perversa” Pequim, ao contrário, apostou em solidariedade aos países mais pobres e na ciência

Antropóloga mapeou as fake news bolsonaristas ao longo da pandemia e conclui: a desinformação não é apenas ideológica, mas também estratégia para desresponsabilizar governo e tentar abrir lucrativo mercado de vacina ao setor privado…

Para filósofo, por trás de atos como o assalto ao Capitólio não há apenas loucura de tolos. Eles são nutridos por uma racionalidade cada vez mais arrogante e por sistema que cultua a paixão por desigualdade, privilégio e opressão do “inferior”

Num país em crise, a base de Trump é atiçada por um jogo perverso de soma zero, em que as pessoas sentem-se melhor rebaixando os outros. É insano e devastador – mas a derrota tornará este contingente mais irritadiço, ressentido e tóxico

“Consenso” de Genebra, assinado ontem, contra direito das mulheres, reúne apenas 31 países — muitos dos quais, ditaduras. E mais: presidente tenta sabotar vacina do Butantã; veja quais os alimentos mais envenenados no país

Q-Anon, teorias antivacina, terraplanismo e afins propagam com força na internet. Bolsonaro corrobora e ajuda a difundir, especialmente as relacionadas a tratamentos e imunização de covid-19. Jornalista expõe a origem de algumas delas

Em ao menos três Estados — Rio, Ceará e S.Paulo –, candidatos a vereador tentam tirar proveito da onda de fake-news delirantes e conspiratórias que a ultra-direita invoca em sua última tentativa para reeleger Donald Trump

Incapaz de qualquer projeto, “neo”fascismo lança mão de novo artifício. Consiste em se aproveitar da crise civilizatória para propor hipóteses assustadoras sobre a política, provocando a deserção dos eleitores. Talvez seja última chance de Trump