No neoliberalismo, a função da análise retorna como ferramenta de desempenhos sociais. O regresso ao trabalho alienado. A amar, segundo a gramática cristã ou de “promessas de uso”. O que foi feito da crítica implacável do que somos – e do que queremos ser?
Mais do que ações como o Setembro Amarelo, o acúmulo da reforma psiquiátrica mostra que precisamos de políticas, serviços e comunidades que cuidem das pessoas. E de medidas por uma vida digna – como o fim da escala 6×1
Quais os fatores que nos satisfazem psíquica e emocionalmente? Freud pode chocar, ao dizer: a incompletude. Impulso que cria desejo, desloca-nos e gera a busca de sentido no amor e no trabalho. Força que nos afronta a encarar insuficiências e permite o arriscar
Reflexões desde o Orkut como fenômeno cultural até as novas formas de existir no mundo hiperconectado atual. Hoje, a tecnologia é integrada ao corpo. E o sujeito é um curador de narrativas e imagens para a apreciação alheia, autopromoção, pertencimento e validação
Invasões, deslocamentos, clima e racismo adoecem a psique de quilombolas. Mas sofrimento não é solitário. Rezas, ervas e escuta integram cura comunitária. Em Alagoas, herança geracional germina em projeto de atendimento psicossocial das comunidades, centrado em saberes tradicionais.