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A história parece se repetir. Dependência do comércio externo e predominância do rentismo aproximam a República Velha do neoliberalismo de hoje. No intervalo entre esses períodos, lições para pensar um novo desenvolvimentismo no século XXI
Com base no Censo, dados do êxodo litorâneo pós desmonte neoliberal. A regressão produtiva estagnou o país. Agora, fenômeno da desmetropolização aumenta o número de favelas no interior e famílias sobrevivem às bordas das ricas ilhas agroexportadoras
Ao abrir-se o segundo quarto do século, país segue sob efeito das regressões neoliberais. O Estado já não planeja, a produção reprimarizou-se, o trabalho está fragmentado. Um novo horizonte político pode mobilizar a sociedade contra este retrocesso – mas como articulá-lo?
Uma análise da submissão tecnológica, a partir da teoria marxista da dependência. Além de extraírem dados, corporações do Norte ampliam a pilhagem de matérias-primas e superexploração do trabalho. Inovação de lá depende da reprimarização do Sul…
Na indústria, um setor chave, acordo pode devastar produção nacional, pois europeus contam com juros baixíssimos e políticas de estímulo. Agronegócio brasileiro avançará – por ser mais devastador, social e ambientalmente. A quem interessa esta troca tão desigual?
Desarticulado e dividido em blocos, continente permanece periférico no sistema internacional. Até seu comércio interno é pífio. Superar esta condição é possível – mas exige outra postura do Brasil, em meio ao boicote explícito de Trump
Breve balanço da política externa, a meio mandato do Lula. Fiando-se na capacidade exportadora do país, governo não enxerga que se torna cada vez mais irrelevante, na condição de produtor primário. Mas pode começar a superá-la, caso o deseje
Sem estratégia comum, região perde relevância geopolítica, que se desloca para a Ásia. Desigualdade e polarização são crescentes e países são reduzidos a unidades primário-exportadoras. Venezuela pode ser usada como pretexto para novos intervencionismos dos EUA
Um balanço do governo Milei: desmonte da indústria, investimento estancado, explosão da pobreza – e, ainda assim, inflação de quase 100% até agosto. O plano: reprimarização radical do país. E ele ainda não desistiu do projeto de dolarização
Há várias hipóteses sobre a origem dos incêndios que assolam o país. Mas é inegável que eles são a faceta extremada do Brasil das “commodities”: devastação do meio ambiente e desindustrialização de nossa estrutura produtiva
Poesia das cidades está, há séculos, no encontro entre os diferentes, suas chispas, seus estímulos. Seriam as redes, num mundo de tempo escasso, a armadilha que estimula o convívio sem atrito entre os iguais? Um gueto digital que amplia muros?
Há algo brutal demais no morticínio praticado pela polícia fluminense esta semana. E se o objetivo não tiver sido o “combate ao crime organizado”, mas causar uma comoção capaz retomar a pauta conservadora e mudar os rumos das eleiçẽos de 2026?
Zohan Mandami está a um passo de se eleger prefeito, com pauta baseada no comum e num novo municipalismo. Crise de representatividade e a vida precária convidam a exigir participação local na política. Primeiro exemplo, em Barcelona, é revelador
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