Brasil é o 2º maior exportador de alimentos, mas a fome avança no país. Bancos concentram riquezas obscenas enquanto os mais pobres pagam mais impostos, proporcionalmente. Estado desmonta Saúde e Educação, mas paga bilhões ao rentismo
Eis o cinismo de Guedes: cortou, só neste ano, 15% do orçamento para Saúde e Educação, omite-se frente a inflação galopante e afirma não haver recursos para programas sociais. Mas pagou R$ 352 bilhões em juros da dívida aos cassinos financeiros
Na Bovespa, o signo do rentismo à brasileira: cafona, brutal e colonialista. Chifre em riste contra os de fora. O sistema tem cara: enquanto acumula riquezas e acossa a democracia, milhões, tratados como animais, catam comida entre detritos
Ao criticarem o oportunismo de Bolsonaro, até setores da esquerda embarcam no discurso “equilíbrio fiscal”, em coro com a velha mídia. No Brasil da fome, resistência deve passar pelo fim do Teto de Gastos e defesa de um auxílio de R$700