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Para concentrar riquezas, o tecno-rentismo instala catracas e impede a potência produtiva da sociedade. Mas aí está também sua fraqueza. A economia arrasta-se, as crises financeiras sucedem-se e a política vive instável permanente
O conhecimento substituiu a fábrica, como motor principal da produção de riquezas, afirma o economista. Mas mudança está permitindo a uma pequena elite apropriar-se do trabalho coletivo. Que mecanismos permitem fazê-lo?
Em livro no prelo, economista sustenta: exploração já não se dá como descrita por Marx. Um tecno-rentismo captura a riqueza dos 99% sem investir ou gerar trabalho. Mas é destrutivo, multiplica crises e abre brecha para novo projeto emancipatório
Não há razão econômica que justifique uma alta da Selic de 600% em 20 meses, nem mesmo a alta dos juros nos EUA. É sim um alerta: se Lula vencer em outubro, terá de enfrentar um Copom disposto a boicotar o crescimento em prol do rentismo
Mais que nova roupagem da exploração do trabalho, capital uberizado se torna uma arma de conquista: aniquila direitos e concorrência – e gera servidão. Sacrifica as bases do sistema capitalista para fazer dos rentistas os novos lordes
Sob pretexto de conter inflação, Copom prepara novo aumento da Selic, que pode ter efeito contrário. De olho nas eleições, centrão tenta evitá-lo – mas colhe os efeitos da “independência” do Banco Central: ficar refém dos desejos da banca…
Projeto que permite a bancos tomar a moradia de famílias endividadas vai ao Senado. Ganância do baronato financeiro pode criar bolha como a que gerou crise de 2008 nos EUA. Inadimplência dispara e revela: é preciso outro sistema de crédito
Pandemia, guerra e colapso climático aprofundam a crise alimentar no mundo, que já vive ameaça de escassez de grãos. Instituições multilaterais privilegiam países ricos. Evitar catástrofe requer alteração radical da arquitetura financeira mundial
Governo dilapida políticas sociais e patrimônio público, mas paga fortunas em juros da dívida aos bancos. Valor equivale ao triplo dos gastos do SUS; ou sete Eletrobrás. Reconstruir o país exigirá romper amarras neocoloniais
Classe trabalhadora atravessa novo período histórico. Após o trabalho escravo e o assalariado, emerge fase de informalidade, atividades ilegais e uberização. Dois braços do Estado — o social e o policial — buscam conter a massa empobrecida
O banho de sangue nas favelas cariocas é exemplar na disputa por seu significado na luta política. Ouvir as maiorias é imperativo – mas não se deve abdicar de liderar, pedagogicamente, o repúdio radical a atos execráveis contra a vida: o massacre é inaceitável
Como Zohran Mamdani pode tornar-se prefeito da maior cidade dos EUA. Por que seu programa, ao mesmo tempo pós-capitalista e pragmático, ganhou a juventude e reconstruiu a militância política. O que ele diz à esquerda em todo o mundo
Poesia das cidades está, há séculos, no encontro entre os diferentes, suas chispas, seus estímulos. Seriam as redes, num mundo de tempo escasso, a armadilha que estimula o convívio sem atrito entre os iguais? Um gueto digital que amplia muros?
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