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Em surdina, governo empurra “reforma” administrativa. Ao demonizar funcionalismo, e ceifar seus direitos, ela atinge as maiorias, que precisam dos serviços públicos. E completa o ataque geral ao trabalho, principal objetivo do golpe de 2016
Congresso aprova, em tempo recorde, EC 109, que congela salários de servidores por 15 anos — em troca auxílio emergencial pífio. Próxima da lista é a “reforma” Administrativa. Como articular um basta a este inferno ultraliberal?
Estrutura do funcionalismo brasileiro é bem avaliada em comparações internacionais, mas narrativa eivada de mitos quer torná-lo espantalho e jogar país no passado: fim dos concursos, abertura total à privatização e “contratos amigos”
Rendido ao fisiologismo, Bolsonaro planeja governar com facilidade após biênio pífio. Mas sua “base” está mais interessada em verbas que em arroubos ideológicos. “Reforma” Administrativa e privatizações movimentarão balcão de negócios
Há dinheiro para gerar bem-estar ao país. Duas medidas opostas ao programa neoliberal, e previstas na Constituição, poderiam trazê-lo aos cofres públicos: tributar os super-ricos e combater sonegação, que onera o Estado em R$ 417 bilhões
Números demonstram: Auxílio Emergencial multiplicou renda dos mais pobres e evitou colapso da economia real. Mas oligarquia financeira, principal sustentáculo de Bolsonaro, exigiu seu fim. Para piorar, governo age para apertar “austeridade”
Um em cada quatro servidores está em trabalho remoto — contra só 8,7% no setor privado. Há jornadas abusivas, faltam equipamentos e aumentam gastos pessoais. Mas governo quer mais, em nome da velha “austeridade”
Trabalhista, Fiscal, da Previdência e, agora, a Administrativa. Nada melhoram, só devastam os direitos sociais. Uma estratégia perversa das elites para sepultar, pouco a pouco, a Constituição de 1988 — que nunca aceitaram de fato
Aparentemente, não há lógica — pois uma sociedade empobrecida consume muito menos. Mas num país sem projeto de futuro, o cálculo é outro. O desemprego disciplina. E as privatizações transformam em lucros o que deveria ser Comum
Com cobertura da mídia, Bolsonaro & Guedes agem para impor novo ataque ao Social, no pós-pandemia. Corte de salários e serviços. Desestruturação das carreiras. Contratações partidárias. Que está em jogo na “Reforma” Administrativa
Democracia liberal parece esgotada. Em crise, a dominação ocidental torna-se mais agressiva – e ameaça o planeta. Quais os caminhos para alternativas? Nossa Retrospectiva relata outro ano em busca de saídas e convida a um 2026 decisivo
Acordo Mercosul-UE pode aprofundar a reprimarização brasileira e a subordinação geopolítica, afinal, recursos hídricos para implantação de data center e reservas de terras raras do país são cobiçados. Para freá-lo, o exemplo europeu: mobilização dos trabalhadores
Tramita na Câmara proposta que, sob a promessa de garantir direitos, pode aprofundar a exploração. Ao criar a categoria de “trabalhador plataformizado”, dá respaldo aos poderes de patrões das corporações, sem que assumam responsabilidades
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