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É urgente desmantelar as redes de militarização historicamente ligadas ao escravismo e sexismo. E substituí-las pela presença ostensiva do Estado para garantir direitos fundamentais, como educação, saúde, moradia e alimentação
Primeiro pacote de Fernando Haddad derrapa em amarras fiscalistas — e a valorização “substancial” do mínimo, promessa de campanha, pode ser postergada. Mas tempos extraordinários exigirão mais coragem e imaginação…
Nosso pesadelo está no fim. Mas ao despertarmos, vemo-nos diante de um país a reconstruir e um mundo em guerra e crise civilizatória aguda. Na Retrospectiva 2022 de Outras Palavras, elementos para pensar as novas jornadas
Mesmo com a excepcional vitória de Lula, o país segue em guerra. Conciliar não é o caminho. Falta derrotar a linguagem individualista e mercantil, camuflada na “inclusão pelo consumo” – e que corrói o tecido da sociedade. Mas como fazê-lo?
Reconstrução nacional só acontecerá retomando a capacidade de ação do Estado, mas… o orçamento está amarrado. Além de derrubar o teto de gastos e arrancar o osso da boca do Centrão, Lula terá de taxar fortunas e cobrar o IR progressivo
Reconstruir o Brasil exigirá rever a Selic que, em 15 meses, subiu 600%. Mas “independência” do Banco Central, herança maldita de Bolsonaro, será entrave – e cassinos financeiros tentarão barganhar a austeridade e travar desenvolvimento
Uma análise das diretrizes sobre o tema, propostas pela campanha de Lula. Hipótese: o Estado não pode ser mero articulador de inovações. Deve envolver a sociedade, enfrentar elites retrógradas e implantar a reindustrialização solidária
Maioria do eleitorado, elas são mais impactadas pela tragédia alimentar e podem exigir política mais próxima do cotidiano. Indecisão é maior, porém menos inclinada ao bolsonarismo. Em outubro, serão decisivas no resgate da democracia
Encasteladas em dogmas neoliberais, elites e velha mídia tentarão manter o garrote da austeridade, caso ex-presidente seja eleito. Mas reconstruir o país exigirá ampliar gastos públicos – e colocar o Estado no centro da dinâmica econômica e social
Desmatamento zero. Replantio de florestas, com espécies nativas. Iniciar a transição agroecológica. Investir em energia fotovoltaica e eólica. Num país em que tantas boiadas passaram, recuperação será árida e pedregosa – mas é preciso traçar uma rota
Em 200 dias, governo que queria restaurar a “grandeza” dos EUA, produz o oposto. Washington confronta aliados estratégicos, envolve-se em atoleiros, fracassa frente a inimigos e vê Pequim despontar como alternativa de estabilidade e confiança
Lula saiu das cordas. Mas, com a prisão domiciliar de Bolsonaro, pode haver uma reaproximação entre a ultradireita e o centrão – e agenda conturbada no Congresso. Para avançar em seus projetos, governo precisará navegar com cuidado e ousadia
Um olhar psicanalítico sobre o premiado filme de Cláudio Assis. Nele, a cor é sintoma e ambiente. Mostra a decomposição sensível: vaza o que a sociedade rejeita e também o gozo destrutivo. Entender exige coragem de escutar o corpo sem nojo, mas também sem falsa compaixão
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