Ele fundou o grupo e plantou a semente de seu projeto político e cultural. “Griô das quebradas”, intuiu o potencial do hip-hop para dar sentido à revolta da juventude periférica. Neste mês em que os Racionais receberam o honoris causa da Unicamp, vale resgatar seu legado
Dois documentários mostram o voo alto da arte periférica. Um com a trajetória do célebre grupo de rap: sua influência sobre jovens negros, a repressão policial e a reinvenção constante. Outro sobre o muralista Kobra e sua visão de cidade e política
Conversa com um motorista de app, em meia hora de corrida. Ele é negro, defende liberdade difusa e destila conservadorismos. Seu tom alterna raiva e desilusão. Como, então, furar “bolhas de militância” e dialogar com o precarizado?
Entre a rua e os vagões de trem, perrengues e celebrações, emerge a obra de Alessandro Buzo, destacado autor da Literatura Hip Hop. Nela, o bar, o futebol e o transporte público são, mais que paisagem, elementos para articular as quebradas