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A espetacularização da dor, como ocorria nos anos 90, parece ter dado lugar às fake news. Velhas mídias distorcem fatos e redes bolsonaristas convertem solidariedade em ódio. Neste contexto, quais os caminhos para construir uma eficiente comunicação pública?
A era da pós-verdade aniquila laços sociais e cria realidade paralela e plana. O dedo em riste, sempre pronto para clicar, é negócio lucrativo. É possível estar de fora desse mundo? “A civilização tem de ser defendida contra o indivíduo”, dizia Freud
A tecnologia destronou as velhas mídias mas quem ganhou, até agora, foi a ultradireita. O desencanto político gerou desconfiança radical frente à democracia e ciência. Big Techs vão à guerra. Como retomar a luta pelo Direito à Comunicação?
Relato etnográfico: um treinador de academia descreve a elite branca que o cerca, na Barra da Tijuca. Nas eleições, ela rumina pós-verdades para esconder seu maior temor: perder privilégios. Ao fazê-lo, revela suas taras, ignorância e colonialismo
Fascismo à brasileira se reconstruiu pelas redes sociais. Mentiras e virulência desenfreadas geraram uma “realidade paralela”, que pode sobreviver a Bolsonaro. Como, então, reconquistar a confiança popular em torno de lógicas solidárias?
Discurso altissonante das cátedras e especialistas é impotente frente às fake news. Para enfrentá-las, mais vale o diálogo entre saberes diversos; a inclusão do afetivo e do tácito; a valorização, ao lado de dados e números, das histórias e presenças
Filósofo explica – com evidências – o que leva pessoas a crerem em teorias estapafúrdias, como o terraplanismo. E como a extrema-direita se aproveita de emoções identitárias para atacar o conhecimento e promover o ódio ao próximo
Em nome da luta, justíssima, contra visões colonialistas do saber, crescem teorias que negam a possibilidade de conhecer o real. É uma tendência retrógrada, que favorece a pós-verdade, as “fake news” e projetos como os de Bolsonaro e Trump
Bolsonaro buscou inspiração nos EUA para orientar seus primeiros 100 dias de governo e implantar um projeto neofascista onde o presidente eleito é o principal inimigo da democracia e das políticas públicas
Primeira análise de um discurso. Em curiosa tentativa de desconcertar o jornalismo, ex-capitão diz e desdiz, o tempo todo. Escolha sua própria verdade. Você finalmente será livre — para segui-lo
Analogias apressadas são perigosas, mas talvez haja uma conexão entre o genocidio palestino e o de jovens periféricos: produzir ordem a partir do extermínio dos indesejáveis. Como apontou Fanon, o colonizado não é apenas explorado: é desfigurado em sua condição de ser
Congresso debate proposta que equipara ação de grupos como o PCC a “terror”. É demagógica e ameaçadora. Ao dotar o Estado de carta-branca para perseguir e punir, ameaça a democracia, sob pretexto de enfrentar a Grande Ameaça da vez
Após a “independência” do Banco Central, financismo quer a privatização “suave” do Banco Central. PEC pode facilitar o controle da política econômica e monetária, sob a justificativa de “neutralidade”. Galípolo, quem diria, endossa a ideia. Debate é feito sem qualquer transparência
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