Com a crise social e sanitária, há um novo perfil de gente dormindo nas calçadas: são famílias inteiras, com mulheres e crianças. IBGE nunca contabilizou esta população, o que ajuda a travar políticas específicas. Mas ela busca se organizar…
• Vacinar e acabar com a fome • Cedo para decretar fim da covid? • Encolhimento do cérebro pós Sars-CoV-2 • Sedentarismo na velhice • Faltam medicamentos oncológicos no SUS • O drama dos sem-teto em SP • Transplante de coração em bebê •
Na pandemia, fraqueza das políticas de proteção social fez explodir fenômeno dos novos sem-teto. No relatos, a truculência do “rapa” das prefeituras, os aluguéis caríssimos, o olhar hostil de quem passa e os milhares de currículos distribuídos
Censo revela: população de rua cresceu 31%, durante a pandemia e já é duas vezes maior que a de bairros tradicionais, como a Barra Funda. Negros superam 70%. Há cinco vezes mais homens — e 97% identificam-se como cisgêneros
Em SP, a quantidade de pessoas nas ruas pode superar os 30 mil. Falho, levantamento exclui barracas de camping e “malocas”; Guarda Civil as perseguem. Despejos forçados e crise desabrigam famílias inteiras, em pleno inverno e pandemia
São mais de 50 mil nessa situação em São Paulo — e com desemprego, número cresce a cada dia. Prefeitura só gastou 7,4% das verbas que reduziriam o drama. Protesto começa hoje e exige Moradia, Renda Básica e prioridade na vacinação