OutrasPalavras

Jornalismo de Profundidade e Pós-capitalismo

Para enfrentar o capitalismo de rapina e a moralidade do dane-se, expressa por Bolsonaro, esquerda precisa propor novo horizonte. Um bom início: buscar transformações sociais para ninguém seja privado do necessário a uma existência digna

Levantamento revela estrangulamento do investimento social, em todas as áreas, em 2021. No pior ano da pandemia, recursos para enfrentá-la caíram 79%. Educação perdeu R$ 8 bi. Nenhum centavo foi gasto em políticas habitacionais…

Última parte do livro sobre economias contemporâneas. Nos últimos 40 anos, diz autor, neoliberalismo pregou o fim da política e a supremacia dos mercados. Estas ideias levaram ao desastre social e ambiental. É hora de revertê-las

No penúltimo capítulo de livro que disseca economias contemporâneas, exame da Saúde, Educação, Cultura, Comunicação, Habitação e Segurança. Estão capturadas pelos mercados; mas podem ser Comuns e participativas

Instituto recém-criado reúne especialistas de várias áreas com uma proposta: neoliberalismo começa a caducar, e é preciso disputar consensos em busca de uma nova política econômica. Para isso, será preciso um olhar inovador sobre o papel do Estado

Entre 2003 e 2015, a extrema pobreza caiu pela metade no país, mas ainda somava 22 milhões. Após contrarreformas, pandemia e milhões de novos desocupados, renda dos mais pobres despenca e fome retorna. Quais as saídas à política de terra arrasada?

Estrutura do funcionalismo brasileiro é bem avaliada em comparações internacionais, mas narrativa eivada de mitos quer torná-lo espantalho e jogar país no passado: fim dos concursos, abertura total à privatização e “contratos amigos”

Presente em 99% dos municípios, o Sistema Único de Assistência Social (SUAS) poderia, entre muitas tarefas, auxiliar população a obter os R$ 600, e evitar aglomeração em bancos. Mas enfrenta cortes drásticos, com desmonte de Bolsonaro

Retomada do emprego, propagandeada pelo governo, não beneficia maiorias . Cortes sociais resultam em 6 milhões de “novos pobres”. Salários retraem por desemprego e informalidade. Enquanto isso, renda dos 10% mais rico só aumentou…

Caso expõe falácia das privatizações: nacionalizada em 2006, a YPFB é uma das petroleiras que mais cresce na América Latina. Tornou a riqueza natural acessível a milhões de bolivianos, desenvolveu tecnologias e abastece países vizinhos