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Já no final de seu mandato, o presidente do BC culpa o governo pelos juros altíssimos e pinta banqueiros de vítimas. Outra política monetária e fiscal é imprescindível na reconstrução do país. Mas Lula precisa de firmeza para romper a captura da entidade
Entre 2021 e 2024, pagamento aos rentistas cresceu 23% ao ano e saltou a R$ 836 bi — quase o triplo de todas as despesas em Saúde. Nenhuma despesa social teve avanço semelhante, mas a mídia “exige” de Lula cortes que atingem em cheio sua base
EUA afundam-se em dívidas. Sua economia, decadente, baseia-se no poder de parasitagem do dólar. E este mesmo mecanismo financia sua gigantesca máquina militar. Por isso, temem tanto uma nova ordem monetária, essencial aos países do Sul
Governo pode ter pequenas vitórias diante do Banco Central, como uma redução marginal na Selic. Mas retomar o desenvolvimento exige mais: reorientar bancos públicos, tributar especuladores e retirar Saúde e Educação do arcabouço fiscal
A redução dos juros, batalha encampada pelo presidente, é importantíssima, mas insuficiente. E não justifica a redução da capacidade do Estado e das políticas públicas na reconstrução nacional. Silêncio em relação ao arcabouço é preocupante
É provável que o Banco Central mantenha os juros altos na próxima semana. Mas a Pesquisa Focus, por meio da qual os rentistas orientam o Estado, está desmoralizada. Suas previsões sobre o PIB em 2023 denunciam o fracasso das decisões “técnicas”
Ela torna-se o grande consenso, abrangendo da esquerda à direita, da academia à imprensa, das rodas de especialistas ao bares. Nesse contexto, exige-se muita tática, independência, coragem e paciência para articular uma resposta crítica
Política fiscal de Haddad e BC “independente” são faces do mesmo bloqueio ideológico. Não adianta atacar os juros altíssimos, que engordam rentistas, se o próprio governo propõe mecanismo que retira do Estado a capacidade de fazer políticas públicas
Rentistas e bancadas fisiológicas do Congresso agem combinados para impor camisa-de-força a Lula 3. Haddad aquiesce e governo parece incapaz de reagir. Se aprovado, projeto pode frustrar reconstrução do país e ampliar desgaste da política
Governo avança em pautas sociais, mas derrapa na política fiscal. Cedeu ao “arcabouço” de Haddad, insiste na visão ultrapassada de superávit primário e furta-se em rever as metas de inflação, possível contraponto às sabotagens do Banco Central
Colonizada pelas big techs, a rede converteu-se em fábrica de devastação social e angústia. Enquanto isso, o jornalismo sucumbe. Há alternativas a estas duas ameaças? Quais são? Como Outras Palavras e o Coletivo Digital pretendem debatê-las, num encontro em maio?
Desde a crise de 2008, sistema nega a si mesmo e adota parte do que propugnam seus adversários – apenas para conservar-se vivo e manter sua essência. A causa crucial é falta de uma alternativa. Mas a História, às vezes, preenche esta lacuna…
As acusações são irrelevantes. Deputado é perseguido por denunciar o balcão de negócios legalizado no Parlamento. Incomodou os ávidos por verbas, preferencialmente secretas. Se cassado, a bamboleante democracia brasileira ficará ainda mais fragilizada
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