Pesquisadora aponta: não há engajamento automático entre bolsonarismo, militares e forças policiais. Presidente tenta explorar insegurança social e “pequeno poder” dos PMs – que são vulneráveis de armas na mão. Mas o faz de forma cada vez mais caricata
Estados gastam bilhões em políticas antidrogas ineficazes. Sob o discurso moralista, formam policiais focados na repressão ao microvarejo e jovens negros. Sequer arranham a infraestrutura bilionária e internacional do tráfico
Propostas de mudança nas leis orgânicas das polícias militar e civil expõem corporativismo acima da segurança. Com inconstitucionalidades, podem dar mais poder a Bolsonaro. Como modernizá-las e valorizá-las democraticamente?
Um exército de 550 mil homens (fora os informais) está armado, em todo o país, para defender o poder econômico. Não é fiscalizado. Viola com frequência os direitos humanos. Formado na ditadura, “mercado” explodiu nos anos 1990