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Em 2015, mais de duzentas escolas públicas foram ocupadas por estudantes em SP. Periferias sustentaram o movimento, que escalou nacionalmente. Uma década depois, é impossível dissociar um vasto legado de lutas a partir deste laboratório de pedagogia da insurgência
Novas formas de resistência nos territórios promovem conhecimento e memória nas quebradas. Moradores produzem dados estratégicos, museus, resgatam vozes e desenham políticas públicas. E confrontam hierarquias do saber: “onde nos cortam, nós brotamos”
Em Cidade Tiradentes – um bairro paulistano esquecido pelo Estado e desprezado pelo mercado – ação de dois coletivos mobiliza a comunidade, reurbaniza praça e relembra: consciência política é impulsionada também por gestos despretensiosos, mas carregado de valores antissistêmicos
As quebradas, centrais na luta contra a ditadura pós-64, voltam a se articular no “possível novo Quilombo de Zumbi”. Evento, no próximo domingo, terá mesas de debate e mostra cultural. Espera-se o lançamento de um Manifesto.
Em novo livro, Rosana Onocko-Campos une a Psicanálise à Saúde Coletiva para costurar caminhos que permitam enfrentar a crise brasileira. No capítulo que você lê a seguir, parte de Winnicott para pensar na superação da violência vivida nas periferias do país
Limites do governo Lula estão claros. Para começar a transformar o país será preciso buscar outros caminhos, projetos e sujeitos sociais. Começa nesta terça-feira curso sobre estes temas. Há 50 vagas para apoiadores de Outras Palavras
Favela não é sinônimo só de violações de direitos, mas de auto-organização política, mostra o Dicionário Marielle Franco. Mutirões, comunicação popular, desencarceramento… São territórios de vanguarda, mas muitas vezes apagados da história oficial
Surge na periferia paulistana nova convergência de lutas, que se reivindica autônoma. Ela bebe de uma longa tradição, que atravessou o marxismo e no Brasil envolve anarquistas, comunistas, PT e 2013. O governo Lula deveria saudá-la
Em São Paulo, conceitos como o de bairros-jardim chocam-se com a paisagem desordenada das periferias. Lá, direito à cidade enfrenta ilhas de calor, poluição e enchentes. Como construir um projeto que pense a arborização, desigualdade e planejamento?
Avança, em diversos estados, a entrega da água e esgotos para corporações privadas. Feito com recursos públicos, a partir de lei de Bolsonaro, processo tende a tornar mais distante a universalização a um serviço sanitário indispensável
Após a COP em Belém, é a vez de Brasília. Mulheres negras, ribeirinhas, indígenas e periféricas se mobilizam para aquilombar os espaços onde o futuro é negociado. Mostram que a rua grita porque o poder ainda não escuta – e propõem a pedagogia do Bem Viver
A realidade brasileira da exploração extrema não se limita ao passado. População negra é quem mais sofre com excesso de jornada, abandono escolar, acidentes, adoecimento e desmotivação. A alta informalidade segue como uma face ainda mais perversa
Num tempo em que os direitos laborais estão sob ataque, mas há tanto a fazer para garantir vida digna, Estado precisa intervir. Como fazê-lo? De onde virão recursos? Exame de uma ideia que pode ser decisiva no debate público brasileiro, em 2026
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